Twittem lá isso - de Boliqueime para o Mundo – infelizmente



Imagem retirada do Arrastão.

O senhor que dizem que é o Presidente de todos Portugueses – dizem mas eu não acredito, tem um relógio biológico que faz inveja ao que a Fátima Lopes tem na barriga: não falha uma – é sempre, mas sempre oportuno. Afinal não é à toa que o nosso vizinho Zeze o compara, em termos práticos a uma jarra – se bem que a jarra sempre podemos trocar. Ou penhorar. Isso deu-me uma ideia. A que horas parte o TGV para a Sibéria?! E quantos políticos cabem por carruagem?

“De Manuel de Arriaga passando por Bernardino Machado, Américo Tomás ou Mário Soares, nunca até hoje um Presidente da República terá tido a ideia de promulgar por sua iniciativa o casamento entre pessoas do mesmo sexo.
Invocar a inutilidade do seu veto político já que a actual maioria PS-PC-BE iria ter a palavra final, - dando a entender que os deputados devem é estar ocupados com a resolução da crise financeira - é no mínimo demonstrativo de que esta liberalíssima 3ª República tem os dias contados.”


Vejam lá que há gente para tudo. Gente que faz um romance para assinar uma lei que a maioria dos portugueses concorda já faz muito tempo. Contudo queria dizer uma coisa, senhor Aníbal. Nós não temos culpa de ter sido baptizado dessa forma e muito menos de ter nascido numa terra com o horrível nome de Boliqueime. Por isso, para a próxima – espero eu que não haja muitas mais – poupo-nos dessa espécie de tortura de sono. É que lá no quartel as pilhas do comando estão gastas, há dois ou três dias, e o senhor quase que consegui adormecer 3 equipas de ambulância, em simultâneo. E isso é deveras perigoso. Há acidentes para socorrer, incêndios para apagar e bebés para nascer.

Sugerimos, então que, na próxima Declaração do Presidente da República sobre um Diploma da Assembleia da República aconteça uma das duas hipóteses: ou essa seja feita à 3 da manhã, hora de Belém ou que essa seja feita à hora do jantar mas que comece com: “Boa noite, decidi promulgar hoje a lei que permite o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo.” Poupando-nos dos 19 parágrafos (juro que contei) intermédios.

3 comentários:

Marco Daniel Raposo disse...

Dizer que é algo que a maioria dos portugueses quer é claramente exagerado. Diria que a maioria dos portugueses está-se nas tintas. O que "amplia" a visibilidade desse tema é a ferocidade com que os "pró" atacam os "contra".

É um caso para dizer que a melhor defesa é o ataque.

Confesso que nunca fui a favor da legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo, mas não por ser homofóbico (que foi logo o primeiro rótulo que me colaram)que não sou! Apenas acho que não se pode, só porque se quer, chamar a uma coisa aquilo que ela não é.

Mas já que está... Portugal é assim...

Quem não gosta que emigre, não é?

ricardo jorge disse...

pode-se sempre emigrar para a Inglaterra, esse país retrogrado :)

Anónimo disse...

As fronteira estão abertas. Não percam tempo com sorte ainda passam a jogar na selecção de acolhimento.