Muitos não têm noção da gravidade da situação. É que mesmo sendo de madeira o tal passadiço terá cerca de um quarto do comprimento da ponte 25 de Abril, uma das maiores da Europa.
Imagem retirada daqui.
E o argumento de que todos temos o direito de usufruir de locais como a Lagoa do Fogo também não é valido porque muitos não sabem sequer usufruir sem destruir e o trilho é dos mais difíceis, um passadiço não vai melhorar em nada, aliás aquela é a parte mais fácil. E depois há ainda o facto, de tal como nas praias, com o passar do tempo torna-se difícil e perigoso andar por cima das tais passadeiras de madeira. Farpas aguçadas, pregos mal colocados, parafusos enferrujados e por ai fora. Ora isso acontece com as passadeiras que são usadas três meses por anos (logo os mais secos,) imaginem uma estrutura que estará sujeita a um clima adverso e muito húmido!
Nada será como dantes. Mas ainda vamos a tempo. Não deixe de assinar a petição, 1061 pessoas consciente e cientes do mal que tal estrutura causará, só o fizeram aqui.
3 comentários:
O Filipe ataca os Amigos dos Açores e alega defesa de interesses desta associação que, nos últimos tempos, é a única a debater questões ambientais na comunicação social.
Eu não sei o que é melhor para a Lagoa do Fogo, mas o Filipe, esse sim, move-se por interesses. Está contra o Ricardo Silva por este o ter impedido de realizar um festival numa praia do concelho da Ribeira Grande.
João Paulo
Caro João Paulo, o passadiço não é de certeza melhor para a Lagoa do Fogo! Os balneários mais caros do Mundo não foram a melhor opção para os Moinhos! Gastar tanto dinheiro numas escadas para um calhau em Santana não é, em tempo de crise, uma boa opção. O resto, os tais interesses, não estou minimamente interessado!
ah ah
o tema aquece
e já há contra-interesses ao barulho!
o que a Lagoa do Fogo precisa é mais fiscalização para que todos que a visitem se comportem como gente
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