Hipoglicemia - Carlos César é um pai babado

Quinta-feira, como toda gente sabe, é dia de Praça (ou mercado, se preferirem), na Ribeira Grande. E como o Francisco, aparentemente, não tem bovinos para negociar, nem uma associação de defesa ambiental para encabeçar, vai daí e escreveu um “artigo” para o Açoriano Oriental. Algo que, infelizmente já tem vindo a repetir-se há já algum tempo.

O Júnior, como é conhecido no meio, dessa vez e, por talvez por ser o dia do pai, esqueceu-se de puxar o autoclismos e esta semana, aquela coluna da direita, da página 14, do dito diário, cheira mesmo mal. Que melhor oferta pode um pai ter do que uma janela do Mundo (para quem estava distraído é o titulo dessa semana da dita coluna).

Palavras como "consubstanciam" ou expressões “mentes poucos brilhantes” numa clara e perspicaz alusão ao sociólogo, fazem parte do seu enorme manancial de artilharia pesada. Pronto, de artilharia ligeira. Umas granadas de mão, vá lá. Vamos ser sinceros, não passam de amendoins.

Senão vejamos. Francisco do Vale César afirmou o seguinte: “É a utilização dos dinheiros da Câmara Municipal, sustentada pelos nossos impostos, para pagar páginas inteiras de publicidade nos jornais, sob o lema “Dito e Feito”, para fazer a sua campanha eleitoral como líder partidária e atacar de todas as formas o Governo dos Açores”. Portanto, o filho do pai, para além de querer que “Berta Cabral molhe a meia”, também mostra, mas de uma forma mais evidente que não tem a parte do cérebro que consegue guardar informação. A tal que é tecnicamente conhecida por memória. O kit autonómico, os cartazes das obras na rotunda, semi-circulo de Belém e afins eram o quê?! Entre os dois casos a única diferença é o “D”.

É comovente e chega até ser chocante para muitos. É que isso só encontra paralelo nos Estados Unidos, com o clã Bush, mas só que com menos membros, menos petróleo.

Era bom que esse senhor deputado, e ex-estudante, ocupasse o seu tempo com a criação de leporídeos. Até porque ficava com mais uma razão para ir à Ribeira Grande. É que isso já começa a enjoar.

4 comentários:

Papio Cynocephalus disse...

"só encontra paralelo nos Estados Unidos, com o clã Bush"

hahahaha, ainda não me tinha ocorrido verdade mais insofismável.
também fui ver o que eram leporídeos, e devo dizer que se o Francisco César não quiser criá-los, eu quero!!

por fim, queria dizer aos leitores em particular e ao Jordão em geral que vou chamar o meu primeiro filho Jordão. alguém que diz o que tu dizes sem ter de recorrer ao reles, vil, pornográfico (direi até) anonimato, merece uma estátua ;);)

Anónimo disse...

"alguém que diz o que tu dizes sem ter de recorrer ao (...) anonimato"

Sim, até porque pelo nome Jordão ficamos todos a saber quem é. Deve ser o único em todo o arquipélago. :)

Já agora o texto tem um erro, no último parágrafo deveria ser "ocupasse" e não "ocupa-se". É o erro da moda.

:)

Jordão disse...

Caro Papio, estou com aquela lágrima no olho que o Bonga tanto falava. Jamais pensei na minha vida receber um elogio de tal ordem. De qualquer forma obrigado. Gostava de ser o padrinho dessa tal criança.
Quanto à estátua, acho que não vai ser muito boa ideia. O 1.83m e 100kg tornam uma ideia quase tão cara como o carro do presidente da Câmara da minha Ribeira Grande ou o Navio/submarino Atlântida da gente todos.

Caro anónimo,
Jordões há muito. O meu Avó, o Restaurante que, infelizmente fechou e até há, imagina, uma terra no Brasil com esse nome:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Campos_do_Jord%C3%A3o
Para além do rio, claro está.

Fico contente quando alguém aponta um erro de português. É que quando daqui a uns dias leio outra vez o post encontro pelo menos uma dúzia deles. Obrigado e disponha sempre.

Anónimo disse...

Não é preciso ir muito longe. No mesmo jornal, um pouco mais à frente, está lá uma página inteirinha dedicada à jardim da larangeiras! Nojentos! Não têm espelhos em casa!