Por estes dias torna-se difícil manter o animo minimamente positivo. Se nos Açores só se ouve e respira campanha (que já enjoa) e agora também com a crise, no Continente é mais crise e bancos que vão falir e depois já não é bem assim.
Até a nossa Selecção desilude, e o realizador do jogo também era fraquinho, pois viram-se muito poucas "paisagens" suecas!
A boa noticia, atendendo à nossa realidade é a da diminuição do numero de crianças que deixa de estudar. Temos de nos capacitar definitivamente que a educação é importante, mesmo com todos os defeitos que se conhecem.
Os vendedores de Santinhos de Fátima estão em crise. Tadinhos! Então já ninguém dá 5€ por um berloque made in China e toca a reclamar.
Eu digo: bem feito! Não há maior perversão da religião que o comércio que se lhe associa.
Crise? Temos pena!
Mais uma organização neo-nazi ou fascista ou lá o raio que o parta desmantelada.
Mete-me um nojo esses bananas que rapam o cabelo para atentarem contra imigrantes.
Ainda bem que a versão portuguesa desses pacóvios não tem a força de um Jorg Haider, que também já "esticou o pernil", e que leva a que outros acreditem em politicas xenófobas sem sentido.
Que direito tem um País que tem montanhas de emigrantes, falar de imigração?
Negativo:
Este Candilhe vai tentar por a crise em termos simples para o pessoal. A ver se me lembro de como me foi explicada por quem realmente percebe disto.
Ora eu tinha uma casa avaliada em 1.5m€. Mas para o financiamento pedi apenas 1m€.
Como tinha essa mais-valia, aconselharam-me a investir em fundos de risco que de certeza, pelo menos segundo o senhor do banco, dariam um bom retorno.
Investi. Mas o que se passou no inicio do ano com as imobiliárias americanas teve repercussões no mercado. As empresas foram à falência e o mercado começou a apertar com a crise que se adivinhava.
A minha casa, que valia 1.5m€ em tempo de vacas-gordas foi agora avaliada em 750.000€, sendo que o dinheiro que investi, já não o tinha.
Ora sem dinheiro, não há fundos.
Os fundos com esse tipo de investidores são mais que as mães e com montantes exorbitantes.
Dai ouvirmos o termo "fundos infectados".
Os vendedores de Santinhos de Fátima estão em crise. Tadinhos! Então já ninguém dá 5€ por um berloque made in China e toca a reclamar.
Eu digo: bem feito! Não há maior perversão da religião que o comércio que se lhe associa.
Crise? Temos pena!
Mais uma organização neo-nazi ou fascista ou lá o raio que o parta desmantelada.
Mete-me um nojo esses bananas que rapam o cabelo para atentarem contra imigrantes.
Ainda bem que a versão portuguesa desses pacóvios não tem a força de um Jorg Haider, que também já "esticou o pernil", e que leva a que outros acreditem em politicas xenófobas sem sentido.
Que direito tem um País que tem montanhas de emigrantes, falar de imigração?
Negativo:
Este Candilhe vai tentar por a crise em termos simples para o pessoal. A ver se me lembro de como me foi explicada por quem realmente percebe disto.
Ora eu tinha uma casa avaliada em 1.5m€. Mas para o financiamento pedi apenas 1m€.
Como tinha essa mais-valia, aconselharam-me a investir em fundos de risco que de certeza, pelo menos segundo o senhor do banco, dariam um bom retorno.
Investi. Mas o que se passou no inicio do ano com as imobiliárias americanas teve repercussões no mercado. As empresas foram à falência e o mercado começou a apertar com a crise que se adivinhava.
A minha casa, que valia 1.5m€ em tempo de vacas-gordas foi agora avaliada em 750.000€, sendo que o dinheiro que investi, já não o tinha.
Ora sem dinheiro, não há fundos.
Os fundos com esse tipo de investidores são mais que as mães e com montantes exorbitantes.
Dai ouvirmos o termo "fundos infectados".
Por conseguinte, também é dai que se fala nas crises nos bancos. Os fundos de investimento são uma excelente fonte de receita dos bancos.
A crise real é para os ricos. Nós os "pobres" estamos é mais preocupados com o nosso dinheirinho que custa tanto a ganhar e desaparece num instante.
Não existem informações fidedignas sobre qualquer banco nacional envolvido nessas coisas. Pelo menos para já, estamos seguros.
A crise real é para os ricos. Nós os "pobres" estamos é mais preocupados com o nosso dinheirinho que custa tanto a ganhar e desaparece num instante.
Não existem informações fidedignas sobre qualquer banco nacional envolvido nessas coisas. Pelo menos para já, estamos seguros.
Numa das muitas de conversas de café, entre uma ou outra baboseira de esguicho, veio ao lume uma discussão sobre qual o melhor sistema de saúde.
Por um lado temos o sistema Português, que oferece tudo igual a toda a gente, mas com a qualidade que se reconhece.
No caso de Ponta Delgada é desde o senhor da recepção que por não ter sistema, pura e simplesmente se "marimba" para quem chega aos médicos que estão no banco de urgência a jogar "Puzzle Bobble" com os asnos cá fora à espera...
Excepção feita aos auxiliares e enfermeiros que "dão o litro".
É verdade que vamos para as urgências por tudo e mais alguma coisa, mas nem todos nós nascemos em berço de ouro para ter médico de família e "arrotar" 50 aérios (ou ouros, como diz o meu avô!) por cada consulta.
Do outro lado da barricada temos o ultra-pago, sistema americano que cobra por tudo e mais alguma coisa e se recusa a atender quem não pode pagar por seguros de saúde.
Enfim. Capitalismo levado ao extremo em que não se pode curar quem não tem dinheiro.
O meio termo era o ideal.
E que tal isto para tema de campanha? Saber como se financia os sistemas de saúde. Só com os fundos dos contribuintes ou com recurso a fundos privados.
Queremos ver discussões sérias sobre assuntos que interessam!
6 comentários:
NO destak de hoje explica de uma forma simples a crise de A a Z!!
http://www.destak.pt/docs/692/lisboa.pdf
Pagina 6
Estava aqui a pensar... Como descobriste do puzzle bobble? lol
Muito mau, porque os meninos médicos não dão um peido sem o auxílio de enfermeiros... E quando eu estou muuuuito ocupada, mando-os esperar ou voltar uma bocadinho mais tarde! è giro de se ver os meninos tipo cachorrinhos atrás da gente a perguntar se já podemos... Aliás, eles deviam ter era assistentes especiais para lhes entregar os papelinhos e as requisições (que eles muitas vezes deixam assinadas para nós preenchermos... mais trabalho para nós enfermeiros, e menos para eles) porque o meu trabalho é lavar os meus doentes, levantá-los, tirar-lhes as dores e po-los confortáveis, fazer pensos... Faço muito mais do que isso, já que perco 3 horas do meu dia de trabalho a ter de preencher papelada em cima do joelho com tanta coisa mais útil para fazer. O hospital foi Acreditado, mas agora há papéis para tudo... e quem os preenche? Nós!! Que os meninos doutores nem para colar uma etiqueta de identificação numa folha de papel ou para colocar os papelinhos na pasta correcta.
OHHH. como já me desviei do tema principal... Bem, fica aqui o meu desabafo de enfermeira revoltada e cansada, muito cansada, que só vê doentes a entrar no serviço para os meninos cirurgiões fazerem a única coisa que sabem fazer... :S
E fico eu a ter de dar banhos e fazer pensos a 12 doentes... Tem dias!!! (Há tanto mais para dizer...)
OBS: no serviço são 26 camas, quando fico com 12 doentes por minha conta, quer dizer que o serviço tem o dobro de doentes internados, porque a outra metade fica a cargo do meu colega.
Um Candilhe nunca revela as suas fontes! lolol
Já apanhei várias vezes médicos a fazerem isso enquanto fazem uma cara muito séria. Infelizmente é o que se arranja. Por mim mandava-se vir uns 50 ou 60 do Leste Europeu e ficávamos muito, mas muito mais, bem servidos.
Concordo a 100%! Até os espanhõis que temos são os mais competentes... Aliás, para mim a pior classe de médicos é mesmo os cirurgiões, porque existem outros que são 5 estrelas!
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