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Depois do buraco da Madeira, o buraco nas Caldeiras - ou lá muito perto:

Sogeo colocou em risco Caldeiras da Ribeira Grande

Experiência falhada da Sogeo colocou moradores em risco de vida, nas Caldeiras da Ribeira Grande.


Ao perfurar o solo para mais um poço geotermico foi atingida uma bolsa de gás. Os gases são potencialmente mortiferos, e estão espalhados por toda a localidade.

Os moradores têm medo, receiam pela sua própria vida ou simplesmente pelos estragos nas suas moradias. No futuro a zona das Caldeiras pode vir a ficar deserta.

Aparentemente, as Caldeiras da Ribeira Grande permanecem iguais ao que sempre foram. Mas na verdade estão diferentes, há fumo onde não havia. Há erva queimada onde antes se faziam piqueniques no relvado. Até o cheiro é diferente.

Hoje, as Caldeiras são um lugar de risco, reconheceu Carlos Bicudo, administrador da Sogeo. Tudo começou com a perfuração de um novo poço, em busca de energia geotérmica. O RG4, assim se chamava o projecto, foi posto em prática a apenas 300 metros das moradias.

Nada fazia prever o desfecho catastrófico. O administrador da Sogeo admite, se fosse hoje, o poço não seria aberto.

Agora, o principal objectivo é minimizar os estragos. A empresa já comprou uma casa no local, e admite estar em negociações com outro proprietário, porque habitar permanentemente as caldeiras deixou de ser seguro.

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