"O site examiner.com afirma que a Sata teve uma atitude exemplar no serviço aos passageiros durante a passagem da nuvem de cinzas vulcânicas.
Stillman Rogers, autor de vários guias turísticos e livros de viagens, escreveu, no passado dia 15, no site examiner.com, um artigo que não poupa elogios à transportadora aérea açoriana.
Segundo o autor, “é bom ouvir como uma pequena companhia aérea tem medido esforços para servir os seus passageiros, esta semana. A Sata, a companhia aérea dos Açores, no minuto em que os aeroportos abriram, efectuou voos extra para os levar os passageiros aos seus destinos”.
Como se pode ler no artigo, “assim que os aeroportos abriram, a 12 de Maio, a Sata efectuou 58 voos especiais – 22 da Sata Internacional e 36 da Sata Air Açores – transportando um total de 4.523 passageiros aos seus destinos. A 13 de Maio, a Sata efectuou outros 61 voos, dos quais 16 foram voos extra. A logística de recrutar tripulação extra, aviões extra e todas as portas de embarque para os colocar no ar, sempre mantendo os passageiros alojados e informados deve ter sido uma tarefa extenuante”.
De referir ainda que Stillman Rogers é autor e co-autor de diversos livros sobre Portugal, Itália, Escandinávia, Nova Inglaterra, Canadá e América do Sul, entre outros."
Notícia retirada daqui. E artigo original aqui.
5 comentários:
Finalmente alguem a falar bem da SATA. Costuma-se a dizer que santos de casa não fazem milagres o que no caso da SATA é bem verdade.
Parece que a Sata serve para exemplo a muitas outras companhias.
Houve alguém que na Segunda-feira tinha artigo de opinião num jornal regional a arrotar postas de pescada sobre o comportamento da Sata, uma mente brilhante, sem dúvida, mas muito mal informada e sempre ao ataque, agora que engula esta.
Caro Jordão
Eu sofri no dia 13 para regressar de Lisboa. Hei-de contar a história na Máquina. Porém, folgo que haja elogios à SATA, não deixando, no entanto, de fazer notar a coicidência de alguém, estranho ao nosso pequeno país, conseguir descortinar uma pequena companhia aérea a efectuar aquilo que deve. Ah, las brujas...
Amigo José
É natural que, de entre os 9000 passageiros, alguns saíssem prejudicados mas nesse caso a Sata portou-se muito, mas muito bem. Foi um exemplo para todo o Mundo.
Estou curioso para ler isso no Máquina. Já agora se foi assim tão mal, não se esqueceu de reclamar no livro próprio?! Pois, por incrível que pareça a O número de reclamações, por escrito, na Sata e Tap é diminuto. Eu bem sei que quando chegamos cá depois de uma longa viagem não nos apetece perder nem mais um minutos e queremos seguir o nosso destino mas se continuar-mos assim não melhoramos. E aqueles atrasos (segundo li numa noticia o ano passado, salvo erro – 60% dos voos da Sata têm um atraso de pelo menos 1 hora) dão-me cabo dos nervos e das ligações. Mas o pior é a falta de divulgação, ou melhor ao quase abandono que dois importantíssimos países emissores de turistas (importantíssimos para todos menos para os responsáveis/psicólogos do turismo nos Açores) Estados Unidos e Canadá estão sujeitos.
Para terminar e fazer esse comentário tipo sandes (bom, mau, bom) aquele anúncio no Açoriano Oriental a agradecer aos colaboradores, passageiros e outros foi um pormenor de classe. Qualidade e diferenciação de serviço é isso mesmo.
Um abraço
Sem querer deixar de referir a razoável operação que a SATA realizou, é necessário enquadrar o artigo na realidade.
A SATA NÃO CONTRATOU nem aviões, nem tripulações extra.
Todos os vôos foram realizados com equipamento próprio e tripulações também próprias.
Uma companhia que vive do tráfego territorial, e com esse território praticamente fechado, é muito fácil ter disponíveis os seus aviões, que se encontram no chão, e as suas tripulações todas disponíveis, uma vez que essas também ficaram praticamente paradas durante alguns dias.
A previsão da nuvem de cinzas, para quem tem acompanhado, tem sido de uma precisão milimétrica.
Com 24 horas de antecedência era possível saber-se que os Açores iam fechar e quando é que abririam e por quanto tempo.
Posso garantir que um familiar meu que foi jogar á ilha Terceira, e que partiu ás 14 horas de Sábado, não foi informado da possibilidade de ficar retido na ilha. Toda a equipa viajou com roupa para regressar no dia seguinte. Ficaram retidos até Quarta-feira, quando foram repentinamente chamados para o embarque feito de modo muito desorganizado. A SATA só se pode queixar de si mesma por não planear de modo correcto com base nas previsões publicamente disponíveis na internet, e de ocultar aos passageiros a mais que certa possibilidade de ficarem retidos, podendo poupar em despesas de alojamento, etc.
No dia 3 de Janeiro de 2010, a SATA Internacional fez, com equipamento e tripulação próprias, mais de 90 vôos, para recolocação de pessoas em férias natalícias com pontes aéreas entre Lisboa, Porto e Ponta Delgada e Madeira. Portanto, a operação indicada no artigo não é nada de especial.
Todos os vôos de regularização sairam muito atrasados, inclusivamente a última partida para Lisboa já descolou depois da meia-noite, hora em que o aeroporto e o espaço aéreo estava programado voltar a fechar. Uma partida para Lisboa programada para as 19h00 saiu já depois das 22h00, o avião tinha ficado cá retido, portanto, não foi devido a atraso na chegada.
Mais uma vez ficou provado que a SATA não tem competência para picos de tráfego, a qualidade do serviço tem vindo a baixar nesse âmbito.
Importante era tentar entender como é que uma companhia se dá ao luxo de deixar praticamente toda a sua frota dias seguidos estacionada em Lisboa, na época baixa, sem tentar rentabilizar essa frota (não estou a referir-me a encerramento de espaços aéreos mas a dias normais de operação). Como é possível uma companhia ter capacidade para fazer 90 vôos num dia, e haver imensos dias no ano em que a mesma companhia tem menos de 10 vôos. Como é possível conjugar tão baixa produtividade e lucros?
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