Twittem lá isso - Quercus e os 80 brincalhões

Esse vai ser um post daqueles… bom, não interessa, seja responsável. Leia com moderação:

O conto que se segue terá como personagem principal a Quercus e os seus 80 sócios, perdão 81. Será assim tão difícil arranjar 20 sócios?! Não mas também não se esforçaram assim muito. Primeiro porque não têm tempo. Como a foto, do Eduardo Resendes, da página 8 do Açoriano Oriental de hoje, 22 de Abril, a baixo vai mostrar. E depois porque mas que ele tente, nunca irá conseguir ser um ambientalista. Se estão em sintonia comigo, por essa altura, na vossa mente aparecerá esse vídeo. Primeiro a imagem e depois o vídeo.





Vamos ser sinceros, o Paulo Nascimento Cabral não tem perfil de ecologista. Rastas ou falta de cabelo (só por uma questão de logística), pé de chinelo, pele mais impermeável do que os outros indivíduos que tomam banho, deslocam-se de bicicleta e por aí fora. Não basta vestir roupa da Guinor e assim poupar uns metros de tecido. Isso de gostar da Natureza vem do interior do ser. E mais importante, ou não, é que o Paulo está para o PS(D) como o “Me bate vai!” está para o “meu cafageste!” Longe de mim armar-me em proctologista mas passa-se algo no interior da nossa sociedade.

Mas porquê só agora, falar desse assunto? Primeiro porque o João Bloto esteve de serviço comigo esta noite, e toda gente sabe como o João ressona, e depois há aquela publicidade da TMN: “Deita cá para fora!”. Ora foi isso que o João fez mas sob a forma de ronco, durante a noite toda. Não dando hipóteses a ninguém! E depois porque já são muitos os casos dessa estúpida guerrilha que nos atormenta: Mário Freitas, Comandante Medeiros, dos Bombeiros de Ponta Delgada, o nosso Ambiente e por aí fora são as suas maiores vitimas. E ninguém faz nada. Ninguém dá um murro na mesa a dizer BASTA! Estamos mesmo fartos! Não ganhamos nada com esse assalto partidário aos poderes, ou tentativa de. Honra seja feita o senhor Octávio Costa, que no dia 15 de Abril escreveu no Açoriano Oriental - “Bombeiros de Ponta Delgada: Perplexidade” – respondendo assim ao texto: “Vasco Garcia, O Grande” by Miguel Brilhante, a.k.a. o ponta-de-lança do costume, que escreveu mais um texto do género literário da praxe: “deixa-me dizer, antes que me digam!”

Mas ao contrário acontece muito:

Há tempos escrevi isso sobre o presidente da Quercus: “Porque o outro, o mentiroso (e já provar aquilo que escrevi) o tal cujo nome é uma frase, o que também é filhinho do papá, esse vale muito pouco, para mal do Ambiente nos Açores. Eis a prova como ele é mentiroso: em tempos, ou melhor, quando era candidato à presidência da Quercus de cá, disse que iria deixar de ter cargos no PS(D)-A. Ora, acontece que a internet tem coisas maravilhosas, tal como descobriu o nosso vizinho Magister Dixit, do Mataram a Tuna, na sitio oficial da senhora Maria do Céu Patrão Neves.”
Segundos depois, vindo quiçá, do meio do nevoeiro, apareceu um tal de senhor Carlos Silva, que deve ser boa pessoa, só que ainda não sabe disso e escreveu o seguinte: “Sai-te raça de invejosos, de mentirosos e de perseguidores.” Pronto há pessoas assim. mas eu não tenho culpa nenhuma disso. E a coisa continuou. Eu respondi-lhe e ele, novamente quiçá (gosto muito desta palavra, desta e de vicissitudes, não me perguntem porquê) porque ficou sem argumentos ou sem a senha de refeição, não disse mais nada.

Homessa.

Para terminar, até porque o post já vai longo, deixo-vos com uma história que junta Sócrates e uma tartaruga, o que é sempre interessante:
“Enquanto suturava um ferimento na mão de um velho (cortada por um caco de vidro indevidamente jogado no lixo), o médico e o paciente começaram a conversar sobre o País, o governo e, fatalmente, sobre Sócrates.
O velhinho disse:
- Bom, o senhor sabe, o Sócrates é como uma tartaruga em cima do poste...

Sem saber o que o velho quis dizer, o médico perguntou o que diabo significava uma tartaruga em cima do poste.

Ao que o velho respondeu:
- É, quando o senhor vai indo por uma estradinha, vê um poste. Lá em cima tem uma tartaruga tentando equilibrar-se. Isso é uma tartaruga em cima do poste.
Perante a cara de espanto do médico, o velho acrescentou:
- Você não entende como ela chegou lá;
- Você não acredita que ela esteja lá;
- Você sabe que ela não subiu para lá sozinha;
- Você sabe que ela não deveria nem poderia estar lá;
- Você sabe que ela não vai fazer absolutamente nada enquanto estiver lá;
- Você não entende bem porque a colocaram lá;
- Então, tudo o que temos a fazer é ajudá-la a descer de lá e providenciar para que nunca mais suba, pois lá em cima definitivamente não é o seu lugar!”