A tarde prometia e depois de almoço mais ou menos bom, fomos dar uma volta pela Natureza e no meio das azáleas do Pinhal da Paz fizemos as contas: se o Santa Clara ganhasse, dava um passo decisivo rumo à subida. Por isso descemos a estrada e às 3 menos 15 já estávamos sentados no nosso lugar, no enfiamento do fora de jogo, mas ao contrário do Vítor do Poste, da Liga dos Últimos, não tínhamos o poste para “ajudar”.
O tempo passava e ansiedade aumentava: é que do outro lado do estádio não tínhamos a visão do costume – alegria e boa disposição dos Red Boys On Fire. Ficamos na dúvida se tinha sido uma peta ou não. Mas eis que ao segundo minuto, vislumbramos as bandeiras do nosso contentamento.
Com a mesma alegria de sempre, a tal que parecia que os nossos jogadores traziam, desta vez. Mas aonde é que estava a tal bandeira dos 15 metros por 15 metros? Não demorou muito tempo a ser respondida essa pergunta. Aos 27 minutos, Machado tinha tanta curiosidade como nós que marcou na sua própria baliza, na altura do jogo em que o nosso Santa Clara mostrou, quiçá, o melhor futebol da época.
Realmente é grande aquela corisca. Mas foram rápidos a desfralda-la e surpreenderam nos naquela bonita tarde de sábado.
O problema veio depois com o golo na única vez que o Covilhã chegou à baliza de Matthew Jones. O intervalo veio e com ele a mudança de cadeira, na esperança que desse mais sorte. Mas não: os nossos jogadores continuaram a falhar na hora H, e de que maneira. Assim vai ser muito difícil, muito mesmo.
Nem mesmo dos nossos incansáveis vizinhos fizeram que com Nuno Santos e companhia melhorassem a mira. Estávamos lá quando foi lançado o cântico: “Oh Covilhã faz um… e volvidos uma época, ouvimos também a reedição, exactamente com o mesmo sucesso: nenhum! “O Santa Clara vai marcar iá iá iá oh!!” depois veio mais um novo. E que cântico mais apropriado, num sábado de Aleluia do que uma versão do Glória, glória aleluia?! Mas nem isso resultou e lá ficamos a 6 pontos do Beira-Mar e a 1 do Portimonense.
Já agora e para terminar, quem disse ao Ruy Netto que ele era jogador de futebol?! Pior: quem é que enganou o Vítor Pereira com essa mentira?! É que ao contrário do que apregoa o outro pebolim não é matraquilho não. O Estádio de S. Miguel serve para jogar futebol e não para dar toques na bola. É que os adversários não gostam muito de artistas de circo e nós também não.
Imagem da tal bandeira, retirada dos nossos vizinhos Red Boys on Fire.
1 comentário:
Foi com muita pena nossa que a bandeira não tenha tido uma boa estreia.
O Publico foi um bom elemento em campo, compareceu em maior numero, já a claque não digo o mesmo, chegou tarde, alem disso não esteve no seu melhor, falhou em muito nos seus cânticos e a musica muito desorganizada, há muito a melhorar.
Ao nosso amigo Jordão, os nossos cumprimentos
CL
Enviar um comentário