Momento Tide à mão - Sunday, rainy Sunday

Em mais um Domingo bom para andar de mota… de água…ali na via rápida, recebemos a visita de um dos maiores navios de cruzeiro: Independence of the Seas, de 339 metros e as impressionantes 154,407 toneladas. Foram 4375 passageiros e igual número de cadeiras de rodas, andarilhos e algálias, mais 1397 tripulantes (esses distinguem-se dos primeiros por terem menos de 100 anos, ontem aqui na ilha. Toma! Pensavam que bastava acostar às Portas do Mar que o bom tempo aparecia.

O que vale é que no final do dia, lá para as 22:20, hora lá de casa, Bruno Nogueira estreou o seu Lado “B”. E que estreia. Logo a abrir, piadas envolvendo madeirenses e lapas que agora crescem no capot dos carros.

“Ai coitadinhos! Que mauzinho que tu és!” Não sou nada, mas digo desde já que a única coisa que vou arredondar (para cima) é a minha crítica. Está tudo igual. A politica do: “faz-se um túnel aqui e um bairro novo ali. É assim porque eu quero!” vai continuar por muitos anos. E quando daqui a muito tempo, ou pouco tempo, voltar a acontecer o mesmo, mete-se a culpa na falta de um radar e nos estúpidos da oposição e vamos nisso! O que é importante – segundo eles – é vencer a Natureza.

Ao que parece, este ano, toda gente vai para a Madeira, consequentemente restando poucos para virem aos Açores. Dizem que é por causa da catástrofe. Ora, isso só pode significar que nós, aqui, temos que ter uma hecatombe igual ou pior: Berta Cabral presidente do Governo Regional dos Açores?! Essa foi forte. Vamos a uma mais suave: Carlos César como o passaporte do Mantorras – “prá cempre” e o Karate Kid secretário da Economia e Alfabetização?!

Se calhar é melhor voltar ao Lado “B”. Ele teve, logo a abrir, como primeiro convidado um individuo que: gosta de culinária mas na óptica do utilizador; usa internet preferencialmente para ver “cinema caseira” de qualidade e cuja pressão arterial sistólica estava nos 170 mmHg. Ora, vamos lá dissecar isso, pois foi o único assunto na minha área em todo o programa. Com que então medir a tensão arterial por cima da roupa. Muito bem. E aquele valor – 17/11 – a socorrista nem disse nada. No meio é que está a virtude, que o diga a minha língua, por isso se estiver a ler e a sua tensão (não se esqueça do “n”) arterial estiver próxima desses valores, contacte o seu médico.

E pronto, prestámos mais serviço público do que a RTP na última semana.