Positivo:
E já está. Federer igualou o inigualável Sampras. 14 títulos depois, o melhor jogador da actualidade confirma que não perdeu qualidades e que Nadal tem que concorrente à altura. Desta vez no mitico Roland Garros em França, venceu o 25º do ATP.
E porque nem só de vitórias "arrancadas a ferros" vivemos, Telma Monteiro continua a provar as qualidades que lhe são reconhecidas no Judo ao ganhar mais uma medalha de ouro.
Também Joana Ramos conquistou ouro na sua categoria e ainda Leadra Freitas e Yahima Rodriguez brilharam.
É caso pra dizer que quem se mete com estas Portuguesas, sujeita-se a levar uma coça à moda antiga!
E na Fórmula 1, continua o passeio da Brawn de Ross Brawn. Jenson Button soma e segue e arrisca-se a fazer história.
Se é justo? Completamente. As outras equipas já podiam ter feito um esforço maior (sobretudo a Ferrari e o "Iceman" Raikonnen) para tentar contrariar tal dominio. Em vez disso andam a brigar na secretaria.
Detesto quando os outros desportos imitam o futebol.
E já chega de desporto.
As lojas de "hard-discount" como o Lidl, o Mini-Preço e outros estão cada vez mais na moda e sobretudo a entrar na rotina dos Portugueses que estão fartos de ser roubados sempre que vão às compras.
É uma moda que veio para ficar.
Não podemos hipotecar o nosso orçamento mensal única e exclusivamente no supermercado para suportar margens doidas e lucros desmesurados que são obtidos à custa do parco salário que nos esfolamos todo o mês para gastar em 2 ou 3 dias.
Claro que há casos em que os produtos manifestamente têm menor qualidade ou até são mesmo maus, isso é um facto. Agora o que acontece é que nos outros casos, os preços que são praticados fazem toda a diferença.
E graças a Deus (ou a outro qualquer ente superior) que vão aparecendo estes Lidls e as Casas Cheias que negoceiam com fornecedores estrangeiros para conseguir os mesmos produtos a preços mais baixos.
E diz quem sabe que os nossos Hipers só podem negociar com fornecedores nacionais. O genoma português de lixar o próximo como se não houvesse amanhã fala sempre mais forte...
Nada de novo, nada de surpreendente. O que é facto é que continua.
Bom mesmo é que vamos tendo estas alternativas e muito boa gente já não dispensa a ida a este tipo de lojas para fazer a vida e ter dinheiro que sobre mais alguns dias.
Negativo:
Por vezes até o "Correio dos Açores" nos surpreende. João Paz assina um artigo que mete bem fundo o "dedo na ferida". É uma vergonha. Mas nem por isso nos surpreende. É no seguimento do raciocínio anterior e é um ex-libris da nossa Região. Eis o artigo, publicado na edição de Domingo.
É ridículo. Sobretudo se pensarmos que um dos visados na reportagem (porque jornalismo é isto...) acabou de duplicar a sua produção. A Bel Fromageries é a par da Unileite responsável pela produção dos lacticínios e um destino habitual dos subsidios governamentais e Europeus.
São parcos os pagamentos à produção, e ainda é mais revoltante se pensarmos que o transporte é alvo de apoios. Justifiquem-me a diferença com economias de escala que eu gosto... Mete-se um termo técnico que nada tem a ver com margens para enganar o "zé-povinho".
O que é facto é que com todas as letras, provou-se que estamos a ser roubados pelos nossos... Maldito genoma...
E a carne, o peixe e tantas outras coisas mais podiam ser o alvo desta reportagem... Fica a sugestão a quem de direito.
E é incontornável não falar na tragédia da semana. O vôo 447 só prova uma coisa, os aviões continuam a ser a forma (estatisticamente falando) mais segura de viajar - e a mais mortífera também.
E até pode ser provada a culpa de A, B ou C no caso, mas só fica aqui um reparo a quem faz cobertura dos acontecimentos - o que interessa se havia portugueses ou não no meio de uma tragédia de tal magnitude?
Claro que interessa aos familiares das vitimas, saber se os seus entes queridos estavam ou não no avião. Mas nunca com o nível de destaque que normalmente os nossos media dão a esses factos.
"Autocarro fura pneu no Burundi. Não havia portugueses a bordo." - Who cares!!?
Desengane-se quem vem para aqui tentar ler qualquer tipo de análise politica. Não quero saber do Avô Cantigas, nem do Bolinha da dupla "Lulu e Bolinha"... E eles também não querem saber de mim, nem do caríssimo leitor, já agora.
Basta dizer que como de costume a abstenção é a única que pode reclamar os louros de vencedora e qualquer que seja o resultado uns e outros vão se esgalfinhar por tentar tirar conclusões sobre tudo e mais alguma coisa.
A única conclusão a que cheguei foi esta. Tá concluído por hoje.
E diz quem sabe que os nossos Hipers só podem negociar com fornecedores nacionais. O genoma português de lixar o próximo como se não houvesse amanhã fala sempre mais forte...
Nada de novo, nada de surpreendente. O que é facto é que continua.
Bom mesmo é que vamos tendo estas alternativas e muito boa gente já não dispensa a ida a este tipo de lojas para fazer a vida e ter dinheiro que sobre mais alguns dias.
Negativo:
Por vezes até o "Correio dos Açores" nos surpreende. João Paz assina um artigo que mete bem fundo o "dedo na ferida". É uma vergonha. Mas nem por isso nos surpreende. É no seguimento do raciocínio anterior e é um ex-libris da nossa Região. Eis o artigo, publicado na edição de Domingo.
É ridículo. Sobretudo se pensarmos que um dos visados na reportagem (porque jornalismo é isto...) acabou de duplicar a sua produção. A Bel Fromageries é a par da Unileite responsável pela produção dos lacticínios e um destino habitual dos subsidios governamentais e Europeus.
São parcos os pagamentos à produção, e ainda é mais revoltante se pensarmos que o transporte é alvo de apoios. Justifiquem-me a diferença com economias de escala que eu gosto... Mete-se um termo técnico que nada tem a ver com margens para enganar o "zé-povinho".
O que é facto é que com todas as letras, provou-se que estamos a ser roubados pelos nossos... Maldito genoma...
E a carne, o peixe e tantas outras coisas mais podiam ser o alvo desta reportagem... Fica a sugestão a quem de direito.
E é incontornável não falar na tragédia da semana. O vôo 447 só prova uma coisa, os aviões continuam a ser a forma (estatisticamente falando) mais segura de viajar - e a mais mortífera também.
E até pode ser provada a culpa de A, B ou C no caso, mas só fica aqui um reparo a quem faz cobertura dos acontecimentos - o que interessa se havia portugueses ou não no meio de uma tragédia de tal magnitude?
Claro que interessa aos familiares das vitimas, saber se os seus entes queridos estavam ou não no avião. Mas nunca com o nível de destaque que normalmente os nossos media dão a esses factos.
"Autocarro fura pneu no Burundi. Não havia portugueses a bordo." - Who cares!!?
Desengane-se quem vem para aqui tentar ler qualquer tipo de análise politica. Não quero saber do Avô Cantigas, nem do Bolinha da dupla "Lulu e Bolinha"... E eles também não querem saber de mim, nem do caríssimo leitor, já agora.
Basta dizer que como de costume a abstenção é a única que pode reclamar os louros de vencedora e qualquer que seja o resultado uns e outros vão se esgalfinhar por tentar tirar conclusões sobre tudo e mais alguma coisa.
A única conclusão a que cheguei foi esta. Tá concluído por hoje.
3 comentários:
Caro André, queria desde já dar-lhe os parabéns pois está a escrever cada vez melhor, aliás o Candilhes está cada vez melhor. Venho cá quase todos os dias e é realmente uma”lufada de ar fresco” como alguém, e muito bem disse, um dia.
Em relação ao sua ultimo Meno d’veras, que acompanho incessantemente todos os domingos, queria só acrescentar que por exemplo os produtos de marca branca, como lhe chamam, não são piores do que os outros. Antes pelo contrário. Por exemplo os produtos da marca Modelo ou Continente são muito bons. Dou-lhe só um exemplo: do queijo flamengo feito nos Açores é separado o melhor lote que depois segue para o continente e é colado a marca Continente. Portanto, de entre o melhor (o lacticínios dos Açores são sem duvida os melhores) é escolhido o melhor lote.
Outra pormenor é que no ditos supermercados baratos também existem as mesmas marcas do que os outros sítios, com as mesmas datas de validades, dos mesmo lotes, feitos na mesmo fábrica, só que muito mais baratos. E isso não tem razão de ser.
Pena que cá em S. Miguel não hajam Lidl, Mini-preço, etc.
Há apenas 1 ou 2 casa-cheia, mas nenhuma relativamente bem localizada (para quem mora em Ponta Delgada e arredores).
Muito obrigado pelo elogio, mas isto não era a mesma coisa sem os posts do Jordão, as sempre atentas crónicas da Carla e o optimismo desenfreado do caríssimo Miguel Rosa.
Ainda bem que há quem goste!
Pena, meu caro anónimo, é que o mercado esteja barrado a essas companhias. Pena é que muitas das coisas que poderiam fazer com que tudo isto andasse p'ra frente continuam sob o jugo de muito poucos e por sinal sempre os mesmos.
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