Hipoglicemia - “O ‘cão’ que apanha a cauda”

O Senhor Costa Santos, Provedor da Irmandade do Senhor Santo Cristo do Milagres e o seu inseparável laço deram uma entrevista ao Açoriano Oriental. Se o laço desse a entrevista sozinho, a coisa talvez tivesse corrido melhor.

“A Irmandade quer mais disciplina no Santo Cristo.” Muito bem mas isso não implica excluir e barrar a entrada a muitos, pois não?

“Contas feitas, estamos a falar de uma poupança de centenas de metros e esperamos que a Procissão esteja terminada às 20h30 e não às 22h00, como aconteceu nos últimos anos”. (…) “Tornar a Procissão mais fluida” acrescentou. Por falar em mudanças, há quanto tempo esse senhor é Provedor? E qual é o problema da Procissão terminar às 22h00? Por aqueles dias, aquele espaço está suficientemente iluminado, ao contrário do resto do ano.

Limitação do número de alunos por escolas, redução das bandas e por aí fora. Já agora porque é que não fazem uma coisa mais intimista. Convidavam só os seus amigos e o Povo ficava só a ver do lá de fora. Ah mas os últimos tinha que “apoiar” financeiramente as festas. Tudo para bem da igreja, como é óbvio.

Voltando à entrevista, o jornalista perguntou:

-“Nos últimos anos, também tem chocado a opinião pública - permita-me a veleidade – a transformação da Avenida Roberto Ivens numa autêntica feira. Para continuar?”

-“É uma situação absolutamente incontrolável!”

-“Porque…?”

- “Retirando os comes e bebes, todos aqueles outros “amigos” não estão autorizados e a polícia não os retira. Há dois ou três que pagam para lá estar e os demais infiltram-se.” Quer dizer: se pagarem deixa de ser uma “autêntica feira”? Passa a ser o quê então? Local onde realizam trocas comerciais, entre diferentes etnias, legalmente abençoada?!

“De qualquer modo, entendo que há que fazer ‘render’ o Tesouro a bem do Senhor.
Em todo o sítio do mundo civilizado, paga-se uma entrada simbólica para ver os tesouros da Igreja, para ajudar as Dioceses. Por outro lado, trata-se de mostrar às pessoas o que representa a fé de todos nós, pois tudo o que lá está foi oferecido por nós.”

Isso de fazer “render” também não vos causa impressão, cólicas e outras coisas ruins? Uma coisa é cobrar entradas e utilizar esse dinheiro para manutenção do tesouro e do edifício. Mais do que isso passa a ser negócio. E muito lucrativo por sinal.

Com tudo ficamos tristes pois ainda não será este ano que finalmente iremos ver na Procissão o Sindicato das Trabalhadoras da Noite e Afins. E, para equilibrar as coisas, logo seguidas da Associação das mães de Bragança - delegação Açores! Ou serão que esses dois grupos não fazem parte da sociedade?!

9 comentários:

Carla disse...

nem comento, estou nauseada...

Anónimo disse...

Esse senhor é conhecido como o "Rei de Espadas"...
Reparem nas semelhanças! São mais que muitas!

Anónimo disse...

Esta festa deixou há muito de ser religiosa. É só profanisses e bebedeiras.

O Leonilde is love! disse...

Não foi o próprio Jesus que expulsou os vendilhões do Templo?!

Anónimo disse...

Por isso é a Terceira dá cartas nessa gente toda. Não misturas. Profano é profano e religioso é religioso!

Anónimo disse...

Essa do rei de espadas está bem vista sim senhor!

Anónimo disse...

Por acaso já repararam quem é que leva o andor? São sempre os mesmo nos mesmo sitios! Pois fica muito bem nas revistas, nos jornais. Dá prestigio e isso! E depois é um tal subir na "carreira" politica. Como na Sata.

Anónimo disse...

Essa do "Local onde realizam trocas comerciais, entre diferentes etnias, legalmente abençoada?!" tá genial!

Anónimo disse...

E as mulheres que vão na procissão todas muito devotas mas nos restantes dias do ano são umas cabras!