Loeb acabou por ganhar o Rally de Portugal. Foi a sua quarta vitoria, em quatro possíveis da época. Loeb vai ter que aumentar a divisão da sua casa onde guarda os troféus, é que já são 51 troféus de vencedores. Não sei porquê mas o hino francês não soa lá muito bem pelas nossas bandas. Era o Prost agora o Loeb. São grandes pilotos mas não dão muito espectáculo, quer dizer, dão mas não empolgam muito. Deixam muito a desejar a Senna, Vatanen, Kankkunen, Sainz, Grönholm ou Solberg.
Uma palavra apenas para as transmissões da RTP, e vós sabeis como não gostamos de usar palavrões mas dessa vez vai ter que ser. Pedimos de desculpa por isso e pedimos a vossa colaboração para afastarem as crianças e algum outro leitor mais sensível do ecrã, do vosso computador. Os jornalistas e realizadores da RTP responsáveis pelas transmissões da uma das provas desportivas, mais importantes, realizadas em Portugal, este ano, senão a mais importante, cheiram todos a cocó. Daquele que não deve ser enlatado, ao contrário desse aqui. Pronto. Custou mas teve que ser. Não chegamos a ver nada: câmaras em locais onde os carros iriam passar ao mesmo tempo que o piloto anteceder estava no final do troço, logo em local onde seria possível entrevista-los. Seria possível se o jornalista soubesse o que desporto era aquele - rallys o que é isso? Conclusão: davam sempre a suposta entrevista em directo e depois em diferido a passagem da equipa que partira depois.
O melhor Português foi Armindo Araújo que terminou na 9ª posição a 22.18,5 minutos de Loeb.
O nosso Ricardo Moura não teve tanta sorte pois as fixações do diferencial traseiro, que começaram a ceder no sábado, fizeram com que o abandono fosse inevitável. “É muito triste porque não atingimos o nosso objectivo que era terminar o rali e levar os Açores à grande festa de encerramento no Estádio do Algarve”, afirmou o desolado piloto Açoriano. Enfim, vamos esperar que em Maio a sorte seja outra.
Contudo isso foi um excelente rally, o melhor do campeonato até agora. E para realçar ainda mais o excelente trabalho da organização, aqui ficam alguns números de veras impressionantes da complexidade e da grandeza, que uma provas desses tipo movimenta.
Foram 2.537 pessoas directamente envolvidas na organização nos seus mais diferentes sectores, desde o desportivo ao de segurança, passando pela comunicação e imagem.”Para esta edição do Vodafone Rally de Portugal, a Guarda Nacional Republicana mobilizou 889 agentes. Estiveram no terreno 403 bombeiros, com 101 veículos, enquanto o INEM fez deslocar 201 elementos. Ao longo do percurso, estiveram espalhados cerca de 270 “marshals” para garantirem a segurança e controlo dos espectadores.
Em termos de organização, estão envolvidas 225 elementos, desde controladores, comissários técnicos, controladores de rádio, etc.De referir ainda que, no Estádio Algarve, para as duas super classificativas, estiveram presentes 239 “stewards”, apenas menos 11 do que no recente Sporting-Benfica para a final da Taça da Liga, considerado um jogo de alto risco.”
Mais uma excelente imagem e algumas informações retiradas daqui.
1 comentário:
O menino Moura foi para lá fazer figuras tristes. Mesmo antes de começar o rallye originou uma gargalhada momental no estádio ao bater num muro a caminho da partida.
Ao menos fez de palhaço da corte e animaou os portugas.
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