Eis o nosso novo Director Regional do Turismo: Miguel de Oliveira Rodrigues Cymbron. Não o conhecemos pessoalmente mas uma coisa é certa, é novo e mais importante que isso, é formado na área (licenciado em Direcção e Gestão de Operadores Turísticos). A parte de ser licenciado não era obrigatório mas o facto de perceber de turismo, pelo menos teoricamente é que é de veras muito, mas muito, importante e que parece que foi esquecido, aquando a nomeação da sua antecessora. Aliás estão à vista os resultados. Mas esse senhor tem muito trabalho. Desde já, repensar a estratégia de promoção dos Açores. E que tal se começar pelo site oficial da Direcção Regional do Turismo, é que açorianos escreve-se com um “i” e não como um “e” como está na texto de apresentação referido site.
O mercado nórdico é importante, já que permite disfarçar um pouco a sazonalidade existente, mas urge ser repensado. Temos que apostar, e isso até está a ser feito mas pensamos que mais pela Sata do que a pela Direcção Regional do Turismo, no mercado Irlandês, Britânico e Norte Americano, não só no chamado mercado da saudade, sendo esse também muito importante. Para isso é essencial melhores ligações aéreas e promover mas com qualidade. Nós não podemos nem devemos ser um destino de turismo de massa, cujas receitas não são nada por aí além e que é muito sujeito a crises internacionais. Temos que apostar na diferença e no turismo de qualidade. Mas isso já estamos fartos de chamar a atenção.
Outro assunto de relativa urgência é o facto das escolas profissionais estarem a formar indivíduos sem grandes capacidades, sem o perfil e o carisma certo para tornarem-se verdadeiros profissionais de turismo. Há que repensar essa matéria já que, e isso também já estamos fartos de criticar aqui no Candilhes, são os recepcionistas, os profissionais de mesa/bar e os guias turísticos que têm contacto directo com os turistas. São eles que fazem com que uma viagem aos Açores torne-se uma experiência inesquecível ou um verdadeiro desastre. Não são os directores regionais ou os directos dos hotéis. É sempre bom recordar esse facto. “Não se fazem omeletas sem ovos” mas também não se comprem ovos sem dinheiro e muitos empresários, ou melhor a grande maioria dos empresários do ramo, nos Açores pensam que com o ordenado mínimo vão ter bons profissionais. Será que esses salários, minúsculos servem para compensar o trabalho por turnos, ou seja não há fins-de-semana, feriados, etc?
Um outro assunto que achamos ser de extrema urgência é o facto dos horários da única companhia aérea que serve todas as ilhas dos Açores, serem muito contestados. Custa muito reunir na mesma mesa os responsáveis da Sata e as Agências de Viagens para tentar melhorar esse velho problema e assim servir melhor não só aqueles que nos visitam mas principalmente todos os Açorianos?
Com tudo isso, continuamos a achar que estão reunidas todas as condições para que o turismo nos Açores finalmente engrene no rumo certo. Caro Miguel Cymbron seja muito bem-vindo e muito bom trabalho. Não se esqueça que o futuro dos Açores passa pelas suas mãos!
O mercado nórdico é importante, já que permite disfarçar um pouco a sazonalidade existente, mas urge ser repensado. Temos que apostar, e isso até está a ser feito mas pensamos que mais pela Sata do que a pela Direcção Regional do Turismo, no mercado Irlandês, Britânico e Norte Americano, não só no chamado mercado da saudade, sendo esse também muito importante. Para isso é essencial melhores ligações aéreas e promover mas com qualidade. Nós não podemos nem devemos ser um destino de turismo de massa, cujas receitas não são nada por aí além e que é muito sujeito a crises internacionais. Temos que apostar na diferença e no turismo de qualidade. Mas isso já estamos fartos de chamar a atenção.
Outro assunto de relativa urgência é o facto das escolas profissionais estarem a formar indivíduos sem grandes capacidades, sem o perfil e o carisma certo para tornarem-se verdadeiros profissionais de turismo. Há que repensar essa matéria já que, e isso também já estamos fartos de criticar aqui no Candilhes, são os recepcionistas, os profissionais de mesa/bar e os guias turísticos que têm contacto directo com os turistas. São eles que fazem com que uma viagem aos Açores torne-se uma experiência inesquecível ou um verdadeiro desastre. Não são os directores regionais ou os directos dos hotéis. É sempre bom recordar esse facto. “Não se fazem omeletas sem ovos” mas também não se comprem ovos sem dinheiro e muitos empresários, ou melhor a grande maioria dos empresários do ramo, nos Açores pensam que com o ordenado mínimo vão ter bons profissionais. Será que esses salários, minúsculos servem para compensar o trabalho por turnos, ou seja não há fins-de-semana, feriados, etc?
Um outro assunto que achamos ser de extrema urgência é o facto dos horários da única companhia aérea que serve todas as ilhas dos Açores, serem muito contestados. Custa muito reunir na mesma mesa os responsáveis da Sata e as Agências de Viagens para tentar melhorar esse velho problema e assim servir melhor não só aqueles que nos visitam mas principalmente todos os Açorianos?
Com tudo isso, continuamos a achar que estão reunidas todas as condições para que o turismo nos Açores finalmente engrene no rumo certo. Caro Miguel Cymbron seja muito bem-vindo e muito bom trabalho. Não se esqueça que o futuro dos Açores passa pelas suas mãos!
7 comentários:
"...muitos empresários, ou melhor a grande maioria dos empresários do ramo, nos Açores pensam que com o ordenado mínimo vão ter bons profissionais. Será que esses salários, minúsculos servem para compensar o trabalho por turnos, ou seja não há fins-de-semana, feriados, etc?"
Diria que grande parte dos empresários na área do turismo pensa assim. Conheço casos de trabalhadores que deixaram empresas e a área do turismo por essa razão. Eu fui um deles. Mas não vou falar de mim. Outros casos de colegas de grande qualidade não viam nem vêm o seu trabalho minimamente reconhecido, ainda mais tendo de abdicar de ter vida durante meio ano.
Mas é a mentalidade que aqui os empresários têm, não só nos Açores, mas em Portugal em geral.
é verdade que foi o novo director regional de turismo foi despedido de uma grande empresa ligada ao turismo dos Açores? diz-se que o foi por pura e simples incompetência, será verdade?
já agora, a discussão sobre como se escreve açori(e)ano é antiga e as duas formas têm o seu quê de correcto...
Açoriano ou açoreano?
Ao contrário do que muita gente pensa, aos nativos dos Açores, dá-se o nome de açorianos.
Esta terminação (-iano) pode encontrar-se noutros gentílicos (nome que designa o país, região, província ou localidade de nascimento ou proveniência de uma pessoa), como cabo-verdiano, que não têm um “i” no nome do país. Não existe a terminação –eano na formação de gentílicos.
http://emportuguescorrecto.blogs.sapo.pt/tag/a%C3%A7oreano+ou+a%C3%A7oriano
Boas a todos,
O novo Director Regional do Turismo: Miguel de Oliveira Rodrigues Cymbron, não foi demetido: foi uma "saída amigável".
A verdade é que correu meio mundo à custa dessa empresa, e nada fez.
Se fosse bom continuaria, mas.... agora está no governo e penso que está tudo dito.
O novo Director Regional do Turismo, Miguel de Oliveira Rodrigues Cymbron, foi durante algum tempo director da Bensaude Turismo. Depois "aceitou" um novo desafio no Continente, e agora volta em grande aos Açores.
Isso só se casa quem tem padrinhos.
Relativamente ao açoriano/açoreno: nalguns dicionários vem a forma 'açoreano', aparentemente porque até à instauração da Republica, ambas as formas eram dadas como correctas.
Obrigado aos anónimos pela digas acerca do novo director, como escrevi a única referência que tinha retirei-a do site, cujo André fez o favor de confirmar que precisa de uma revisão em português. Já agora que empresa foi esta?! Se é verdade que correu meio Mundo talvez assim tenha aprendido alguma coisa interessante e nova para aplicar agora, ou não!
Enviar um comentário