Hiperglicemia - Bichanos

É um dos clichés associados aos bombeiros e depois de lermos o que a nossa vizinha barra madrinha da blogosfera barra amiga escreveu sobre o seu felino (o de quatro patas, não o de New Zealand) - Holde, decidimos escrever (pronto não conseguimos encontrar nenhum outro termo que explicasse melhor aquilo que se faz aqui nesse blog), sobre uma história verídica e verdadeira que está nos manuais (não nos impressos mas sim na memória de alguns chefes). Cá vai:

Era uma vez um gato que subiu tanto, tanto, tanto (ele subiu mesmo muito) uma criptoméria que não conseguiu descer. Então o que é que a dona fez? Ligou para os bombeiros (por razões legais, não podemos divulgar a cooperação mas podemos garantir, mais uma vez, que é história autêntica).

Chegados ao local, usaram a escada mais longa que possuíam mas não conseguiam alcançar o bichano. Utilizaram então um croque (uma espécie de forquilha muito comprida) e ainda assim não chegavam lá. “Minha senhora temos pena mas não conseguimos fazer mais nada!”, afirmou o chefe de equipa. “Oh! Mas não podem deixa-lo ali assim. Façam qualquer coisa mas não deixam o meu menino ali, a morrer à fome.”

Choveram então, de imediato, toneladas de teorias mais ou menos estupefactas dos mirones que aparecem sempre por essas alturas, do tipo: “larga-se lume à árvore!” ou “ou corta-se a árvore!”. “Meus senhores a árvore é enorme e corre o risco de cair em cima de uma ou mais habitações.”. E eis que surge uma cabecinha iluminada (os bombeiros, felizmente, estão cheios delas). Despontou uma ideia genial: “apontou-se uma mangueira ao gato, bomba na pressão máxima e foi só ver o gato a voar para a liberdade”. “Fly kitty, fly!”

Durante esse acontecimento não foram feridos quaisquer animais ou respectivos duplos.