Imagem de um dos Candilhes.
O nome não podia estar mais de acordo com o espaço. Diferente, cosmopolita, cultural e onde podemos apreciar sabores distintos com os melhores e mais frescos ingredientes, o restaurante situado nos Cedros a, sensivelmente, 25 km da lindíssima cidade da Horta, no outro lado da fascinante ilha Azul, denominado Esconderijo, é sem sombra de dúvidas um acolhedor recanto onde o apreço pelo multiculturalismo impera. Mais uma prova da globalização de que tento se fala.
Romântico ou dinâmico, o ambiente descontraído e acolhedor faz com que todos sejam bem vindos. A sua esplanada com bancos corridos e mesas compridas são bem exemplos da descontracção. Os sabores diferentes, quase exóticos mostram bem as origens e vivencias dos seus proprietários, que são ao mesmo tempo os únicos dois funcionários (um cozinha o outro fica na sala) – onde e que já vimos isso?!
Curioso é o facto de ser o único local, que conhecemos, nos Açores onde está hasteada a bandeira arco-íris.
Gostamos: ambiente descontraído, diferente e muito simpático, sabores distintos mas muito interessantes, preços justos e razoável carta de vinhos. Ah! Os aperitivos são muito bem servidos! Desde já o nosso muito obrigado à Susan e ao Carlos pela sua disponibilidade, simpatia, amizade e excelente companhia!
Gostamos menos: o acesso podia estar mais bem identificado, já que não é muito fácil chegar lá - O espaço é um pouco pequeno e talvez a precisar de alguma reformulações.
Apreciação: 4,5 em 5 Candilhes possíveis
Morada: Rua Joana Alves, 3
Ribeira dos Cedros
9900-341 Cedros – Horta
Telefone: 292 946 505
*só serve jantares (das 18:00 às 0:00)
**de Verão aberto todos os dias
Telefone: 292 946 505
*só serve jantares (das 18:00 às 0:00)
**de Verão aberto todos os dias
*** não aceita cartões
3 comentários:
Cosmopolita no faial???? essa é grande...
Caro anónimo, das duas uma: ou não sabe o que é que quer dizer cosmopolita ou então nunca pus os pés no Faial!
Estive a semana passada neste restaurante (18/08/2009) com amigos meus (5 adultos e 5 crianças). Chegámos ao local e achámos o ambiente o melhor possível para se estar numa noite de verão, a jantar ao ar livre rodeados de vegetação. Cá fora estava somente mais uma mesa com dois casais e um bebé quase recém nascido. O atendimento de início foi normal e não demorou muito tempo. As nossas crianças depois de jantar foram brincar para um espaço mais ao lado. Durante o jantar, os pais da criança da mesa ao lado, colocaram o bebé em cima de uma das mesas vagas, por detrás deles e dentro da alcofa pois o bebé dormia profundamente. Na hora das sobremesas, um empregado (não parecia ser o dono) veio falar conosco (em inglês pois não falava nem compreendia nada de português) para pedir-mos às nossas crianças para fazerem menos barulho pois estava ali um bebé. Nós não nos estávamos a aperceber de qualquer barulho incomodativo pois as nossas crianças estavam relativamente afastados de nós de do bebé mas fomos á mesma pedir-lhes para fazerem menos barulho. No entanto, o empregado continou a conversa e novamente que o barulho incomodava o bébé, e que o bébé não tinha escolha... Nós apercebemo-nos que durante o jantar todo, os quatro adulto da mesa ao lado esfumaçou cigarro atrás de cigarro e que o fumo ia na direcção da alcofa da criança e por isso começámos a achar que já era em demasia o cuidado com o bébé quando os próprios progenitores não tiveram qualquer cuidado com o fumo. O facto é que nós, não estávamos a fazer mais barulho do que os outros a falar, nem as nossas crianças pois estavam afastadas e o bebé dormia profundamente. Perguntámos aos dois casais se eles estavam incomodados conosco e eles próprios disseram que não e que também não estavam a compreender. O empregado ou estava bêbedo e não tinha condições de fazer atendimento ou era um pobre infeliz que não consegue suportar a felicidade dos outros ou era um estrangeiro xenófobo e que queria evidenciar a sua suposta superioridade nórdica. O dono chegou depois e já com a conta sem nós a termos pedido, portanto deveria estar de acordo com a atitude do empregado. Para nós este rastaurante é para esqueçer pois não passou de uma memória ruím das nossas férias.
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