Glico shot - previsão do tempo para os próximos dias:


Pedro Mata afirmou, esta manhã no Bom Dia (Açores) que, este fim-de-semana, não irá chover aqui nas ilhas! E nós aqui no Candilhes não temos as menores dúvidas que esta é a previsão mais fidedigna, ao invés da do que o Instituto de Meteorologia do continente.

Isso tudo porque está em “estudo” o corte de meios humanos desse mesmo serviço nos Açores.

E depois em quem iremos confiar?! É que sabemos bem o quão instável é o nosso clima e os “nossos” muito queridos metrologistas já conhecem as suas manhas, dai que as suas previsões serem muito acertadas!

4 comentários:

Francisco Costa disse...

Segundo uma noticia TSF o Instituto de Meteorologia pediu ao ministério que lhe desse as verbas para manter o pessoal, mas parece que do ministério não houve resposta e toca de despedir todos os contratados a recibo verde. A maioria dos trabalhadores da Meteorologia são trabalhadores a recibo verde.

O escandaloso é que temos um Governo que quer combater os recibos verdes mas dentro dos seus próprios serviços mantêm gente a trabalhar nestas condições.

Também curioso é o facto de o
Instituto de Meteorologia na Região não ser um serviço Regionalizado. Depende sempre do Governo central, podiam até extinguir o serviço nos Açores que nós nada poderíamos fazer.

Anónimo disse...

Quando se colocam questões financeiras à frente da segurança das populações é sinal de que o país está a bater no fundo.

A redução de pessoal no IM, em particular na Delegação Regional dos Açores, poderá ter muitas consequências. O Centro de Previsão e Apoio Aeronáutico dos Açores(CPAA) verá o seu pessoal reduzido em cerca de 40% já a partir de 1 de Setembro, impossibilitando a vigilância meteorológica 24 horas por dia. As implicações de tal decisão só o tempo poderá ditar, mas para que se recorde:
- a passagem da tempestade tropical Gordon pelos Açores ocorreu durante a noite;
- a chuva torrencial que destrui parte da freguesia da Ribeira Quente, ceifando vidas, iniciou-se durante a madrugada (de referir que na altura o CPAA não efectuava vigilância nocturna).

Ninguém estará imune a esta redução de pessoal, porque os senhores do poder porão mãos à cabeça quando as companhias aéreas começarem a protestar contra os atrasos ou até cancelamento de voos devido à não disponibilização de informação meteorológica atempadamente (de acordo com as regras aeronáuticas, os voos só poderão ser realizados com documentação sobre a situação meteorológica), exigindo o cumprimento de um serviço por parte do IM e pelo qual pagam a peso de ouro.

"Não há problema" - pensarão os senhores do poder - "paga-se horas extraordinárias aos trabalhadores restantes do IM". Tudo bem, a solução poderá resultar durante umas semanas, mas por mais que o dinheiro dê jeito em tempo de crise ninguém é de ferro e a exigência suplementar (cansaço, distorção dos ritmos circadianos, dificuldades de concentração)deste trabalho extraordinário poderá afectar o desempenho dos trabalhadores nas tarefas de previsão e vigilância.

Enfim, mais uma decisão tomada sem avaliação prévia das consequências...

Anónimo disse...

Não querendo ser chata, mas já sendo.. São previsões e não porvisões... Tenho dito! Força aí! :)

Jordão disse...

Obrigado yargogril!

Obrigado Rita e Francisco Costa pelos vossos comentários, complementares ao post! Assim ficamos todos muito mais esclarecidos sobre esse assunto importantíssimo para o futuro da nossa região e da nossa mobilidade