Se António Pedro Costa podia ter protagonizado “O Arquitecto Quebra-Bilhas”? Podia… mas não era a mesma coisa!
“O que é isso do “O Arquitecto Quebra-Bilhas”?” Eu explico mais à frente. Primeiro vou escrever sobre S. Pedro, pois é o seu dia e não convém que ele fique chateado. Se o Inverno foi o que foi… Adiante, 29 de Junho, festa e feriado na Ribeira Grande e em todo o seu concelho.
De acordo com o site oficial da Câmara Municipal, foi recupero a velha tradição das Cavalhadas Infantis. Engraçado que o ano passado essa tradição já tinha sido recuperada. Aposto que para o ano também vai voltar a ser recuperada.
“Várias dezenas de crianças estarão trajadas a rigor, com trajes de cavaleiro e montadas em cavalos de madeira fazem a partir das 10h00, uma embaixada na Igreja de São Pedro, na Ribeira Seca e Igreja dos Frades, rumando até aos Paços do Concelho.
Com este evento, integrado no Projecto Educativo do Museu Municipal, a Câmara Municipal da Ribeira Grande, pretende alcançar resgatar da memória local, mormente das freguesias de Santa Bárbara e de Ribeira Seca, as imitações que o mundo infantil fazia da Cavalhada adulta, bem como despertar as crianças e jovens para a riqueza dessa manifestação etnográfica e enriquecer a festa do concelho com mais uma vertente lúdica muito activa em outros tempos.
A Cavalhada Infantil que se realiza na terça-feira (hoje portanto), já não é espontânea como outrora, mas apresentará como o cenário cavalinhos em madeira, pintados, ostentando flores, pequenos sinos e arreios. Contará com 1 Rei, 4 Vassalos, 3 Corneteiros e 13 Cavaleiros, vestidos a preceito. Espigas de canas verdes simularão as bandeiras dos Cavaleiros participantes.
Depois deste evento decorrem as tradicionais Cavalhadas de São Pedro, concentração no Solar da Mafoma, pelas 11h00, seguindo as dezenas de cavaleiros para a Igreja da Ribeira Seca, onde prestam homenagem ao padroeiro, seguindo depois, por volta das 13h00, até aos Paços do Município onde haverá uma embaixada de cortesia junto das autoridades municipais e regionais.”
Posso acrescentar, ainda, que é giro (literalmente já que eles giram 7 vezes à volta da Igreja de S. Pedro, na Ribeira Seca) e único. Portanto vale a pena. E depois um acontecimento cuja concentração é num sítio chamado Mafoma, merece ter publico.
Ora vamos lá ver, então, o que os Ribeiragrandenses, que têm o poder de ser publicado aquilo que escrevem, nos jornais regionais, redigiram, hoje, no dia das Cavalhadas de S. Pedro. “Porquê celebrar o Dia do Canadá” by António Pedro Costa. Quer dizer, a semana passada era um escândalo a câmara não dar a total primazia a essa festa. Hoje, que é o dia, esse senhor não dedica nem uma palavra ao nosso patrono! Lindo não?! Coerência?! O que é isso?!
“E que mais ele escreveu, hoje, no Correio dos Açores?” Acham mesmo que eu ia ler o que ele grafa? Já bastou a semana passada. Uma vez na vida é suficiente. Não me engana mais.
Eu devia pertencer à comissão que atribui, a várias individualidades e instituições do concelho, a Medalha de Mérito Municipal. Primeiro acrescentava o prefixo “des” à palavra mérito e depois dava, em conjunto com a comissão, pois aposto que era uma decisão tomada por unanimidade, com a medalha num orifício que eu cá sei, várias vezes e sempre do mesmo lado. Não é por nada, mas assim o “Ó Canada” ficava com uma sonoridade diferente.
Caro António Pedro Costa, faz-nos um favor e faz como o Pedro, o Perestrelo, dedique-se à pesca.
Ah! O filho do falecido Jorge Perestrelo, não é pescador?! Então, quando ele diz:
“Chupa-me a racachicha”, “Vou-te enfiar a sapacuca na repelepepa”, “Abre essa machachuchona toda”, ele não está a falar de peixe?!
Não?!
Nem sequer do fiel amigo!?
Ah! Assim está melhor.
Quer dizer então que o protagonista do “O Arquitecto Quebra-Bilhas” está a usar a linguagem do pai e que a “Ripa na rapaqueca” foi substituída, ao intervalo e sem que o 4º arbitro levantasse a placa, por: “Vou comer-te por trás o buraco do sambungandundondo”. Bonito, não?! Ainda não acabou, estou a ler aqui que o argumento do “O Arquitecto Quebra-Bilhas” é inspirado no vídeo de um famoso arquitecto português, mas ao nível do hardcore o porno fica muito aquém do original, que deixou para a posteridade a mítica frase “Tá toda lá dentro”, comparada pelo crítico de cinema João Lopes à frase “Frankly, my dear, I don’t give a damn” ou “Aguenta e não chora”, comparada a “We’ll always have".
Afinal a ficção tem muito a ver (eu podia ter posto haver mas como estamos a falar de um filme...) com a realidade.
São noticias como estas que dão pena ver ser cremado, pela última vez, aparentemente, o 24Horas. Paz à sua alma, pois ele não deu paz a quase ninguém! Principalmente à estupidez!
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