O programa desta quinta-feira prometia. Ainda bem que tinha, ainda, algumas nozes e figos passados. E reforço a ideia das nozes, assim sempre podia abafar as asneiras do Augusto Cybron e do Pedro Arruda, perdão doutor Pedro Arruda, neto do seu avô doutor Arruda, o tal que levou de todos os lados. Comparar Pedro Passos Coelho com Obama foi a cereja em cima do bolo. Já agora, sabem como é que as enzimas procriam? Uma enzima da outra! Eh! Foi tão mau assim?! Pior do que a do Pedro Passos Coelho e Obama não foi de certeza!
Quanto ao senhor cujo nome é uma frase, eu fiz as pazes com ele. Ainda assim, acho que não lhe fazia mal nenhum, mais contacto com pessoas felizes, mas em inglês.
Aquela pronúncia aconchega qualquer coração Açoriano. Saídas como: “Assim também podia construir uma fábrica de gambozinos”, isso depois de ter acusado o dr. Arruda (que já agora na Natureza é uma planta que tem um cheiro muito desagradável) de ser intelectualmente desonesto. Depois desse ter perguntado: “Isso é o mesmo que dizer que o pai do crime é a Policia”, a propósito do “trabalho” do governador do Banco de Portugal, Vítor Manuel Ribeiro Constâncio.
É capaz de não ser a comparação mais correcta para o caso. É que a única semelhança entre os dois, é o cassetete. O dos policias, se tudo correr bem, está pendurado no cinto, o de Constâncio se tudo correr bem, nos planos de muitos dos portugueses, estará pendurado no meia das orelhas.
Mas ainda há mais: Jorge do Nascimento Cabral pronunciou-se sobre o presidente do Governo Regional dos Açores: “Carlos César… ele não é tolo. Ele é esperto… e malino!” E depois leu, mais ou menos, o mesmo e-mail que Rui Ramos teve o cuidado de nos enviar com o comunicado da sua famosa, última conferência de empresa dos TSD.
Ainda respondeu ao dr. Arruda com essa frase: “Há um grande grupo que, quando o PS foi para o poder, mudou-se do PSD e vice-versa. Portanto quanto aos quadros dos partidos estamos conversados!”
Foi pena essa seguinte frase, o que não vem manchar o seu bom desempenho: “Nunca se viu tanta arma disparada contra mulheres e contra Seres Humanos!”
Mas o quadro não ficaria completo sem a participação dos telespectadores. O sempre aos pulos, Mário Abrantes teve um elogio e peras e entre algumas participações bastante interessantes, surgiu uma das possíveis explicações para termos um primeiro-ministro como aquele. Se não veja (não decorei o nome do dito cujo): “Aquilo é tudo mentira, Socas é um bom homem. No outro dia vi a Judite Sousa na SIC a pressionar o seu convidado para falar mal do nosso primeiro-ministro. O jornal de terça-feira, na TVI com aquele Moura Guedes, era uma vergonha. Só falava mal do Socras! Eles, antes do 25 de Abril, estavam caladas como uns ratos, agora é só queimar o senhor Socras. Logo ele que é um homem sério e que cala toda gente no Parlamento. Ele dá porrada em todos!” É preciso um homem de coragem! O Povo não anda a dormir!”
Porque é que um programa como aqueles não fica mais tempo no ar? Estávamos mesmo a gostar! Porquê tanta pressa? Para por no ar a Solange, de cócoras, a premir uma teta, que não é bem teta, no meio da BTL? É que tirando o Estado da Região, a Provas das 9, o Telejornal e o Bom dia Açores com o grande Pedro Moura, a nossa RTP-Açores fica vazia.
Um serão deveras interessante. Já não tinha um assim desde o Verão de 2008, data em que recebi um e-mail com o sugestivo nome: “Actrizes de novelas brasileiras como nunca viu.”
Engenheiro Mário, apareça mais vezes mas não caía na tentação de comprar um Moleskine, isso já está demodê.
Senhor Augusto Cybron, não vale a pena faltar à missa para dizer aquilo que disse. Pedro Arruda, perdão, doutor (é o hábito sabe?!) palavras como “solidez,ideológica e pragmática” não são muito aconselháveis naquele horário. Podem provocar dormência nos membros inferiores e cefaleias.
Ex director do Correio dos Açores, gostei mas, já agora, será que consegue afastar dos computadores, máquinas de escrever, canetas e lápis, o João Paz, JP para os amigos? Não confundir com J&B. Eh!? Que se lixe, confundem à vontade, depois daquela reportagem em que ele misturava soníferos e álcool, podemos confundir o que queremos.
Já agora, para quando um programa com os nossos vizinhos: JNAS, Fiat, Papio e ZEZE? Devia de ser giro, não acham?!. Mesmo que tivessem que disponibilizar hélio para que a voz não fosse reconhecida e que colocassem aqueles quadradinhos que são usados para descaracterizar as vitimas entaladas, em assaltos a supermercados por buracos muito pequenos. Mas no caso do JNAS teriam que usar mais 1.35m de quadradinhos do que os que teriam que usar para o Jorge do Nascimento Cabral. Fico mesmo cansado quando acabo de escrever esse nome.
6 comentários:
Cheira um bocadito a dor de cotovelo... principalmente no finalzin qdo sugere os bloggers da oposição.
Cheira-me a fumo. Mas isso é porque fui a incêndio, pouco depois do almoço. Já tomei banho mas o cabelo, enquanto estiver molhado fica sempre a cheirar a fumo.
“bloggers da oposição” Eh! Eh! Eh! Oposição?! Tem mesmo a certeza que é mesmo essa a palavra que queria utilizar?!
“Dor de cotovelo” de quê?! Essa é que ainda não percebi, mas irei chegar lá!
Bom Carnaval!
E os programas do Ferreira dos Automóveis? Aquilo sim é televisão em movimento!
Gostei. Bem escrito, ainda me estou a rir. Parabéns. Claro que assim arranjas inimigos - mas vale a pena!!! A vida fica bem mais animada...
Manuel Moniz
Caro Jordão, gostei! Gostei do programa (achei mesmo piada) e também do teu post (aliás acho sempre piada aos teus posts). Por mim estou disponivel para qualquer programa, sem distorção de voz e sem quadradinhos... so ponho uma condição: que venhas também. Só assim nos riremos e faremos os outros rir.
um abraço do Zeze
Realmente, não posso andar muito tempo afastado dos blogues. Jordão, estás cada vez melhor, caraças. Que grande malha!
Enviar um comentário