Na última BTL foi apresentado, pela publiçor, o mais recente “Guia dos Açores”. A senhora que o apresentou, disse que tinha uma inovação: “se abrirmos essa página e se esfregarmos, realçamos o cheiro do maresia, o cheiro dos Açores.” Ora, hoje tivemos oportunidade de experimentar tal emoção. E a que conclusão chegamos?
No inicio, o aroma da papel evidencia-se, mas depois, e à medida que as fragrâncias emanadas do guia evoluem, conseguimos descortinar o aroma a tinta, depois um leve bálsamo do diluente, um degradê dos vários diluentes e, por detrás disso, um subtil, porem inconfundível odor a pigmento. Portanto meus caros, a menos que eu tenha passado completamente ao lado de dois cursos de mergulho e várias especializações, aqueles não são os aromas do Mar e muito menos dos Açores.
O “guia” cheira a papel! Mas do bom, quer dizer do assim, assim. Não é do perfumado, folha dupla (perfumado depois de usado, claro) mas também não do básico com textura silva do bosque. O que interessa é o conteúdo, e esse não lá dos melhores, apesar do esforço e da melhoria. Mas ainda não chegámos lá.
Para quando o guia, mas uma coisa discreta, como deve ser, e com menos publicidade do que um camião de 12 toneladas, pronto para arrancar no Dakar? Para quando um Guia American Express, um Lonely Planet ou um Rough Guide?
Não, em vez disso temos uma psicóloga! Ah! Mas ela já foi para a Sata. Enfim, é amanhar com isso. Eu não tenho nada contra psicólogas, até pelo contrário, acho que uma psicóloga de lingerie fica sempre bem, ou quase. Por falar nisso, deixo-vos com uma imagen, no mínimo diferente, de uma barbearia, supostamente, no Porto, na rua da Madalena, para aí no número 5 ou 5-2. Era o que dizia no e-mail! E ainda há quem não goste daquela cidade, carago?!
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