Um dia desses fui, aqui, acusado de não estudar bem o assunto antes de me pronunciar sobre ele. Primeiro: nunca estudei na minha vida, porque é que haveria de começar agora? Segundo: já não me lembro. Terceiro: eu juro que tinha algo para dizer. Quarto: quarto…quarto… Ah! Lembrei-me agora que o chão do meu quarto precisa de ser encerado. Quinto: se jornalistas, escritores, cronistas, argumentistas, que ganham a vida com a escrita, por vezes cometem erros de conteúdo, porque é que eu tenho essa obrigação? A única coisa que ganhei aqui, foi o ódio do conteúdo, de metro e meio, dos fatos e gravatas, que militam no PS com ou menos um D. Ah! E dos filhos de alguns dos ditos cujos. É razão para algum orgulho. É sim senhor, mas no final do mês preciso de mais alguma coisa, não sei bem o quê.
Pronto, moralmente sinto essa incumbência, mas às vezes, raramente, não dá e cometo erros de conteúdo. Ou por distracção ou por…
É que esse tipo de coisas, parecendo que não, magoa. Depois quem é que vai pagar as idas à psicóloga? Logo agora que ela está a voar bem alto – na Sata! Se fosse na selva, no meio de animais, tipo elefante branco, aí tornava as coisas mais interessantes e com menos roupa.
Até a dupla Nogueira/Quadros comete erros do tipo: “Linguagem Gestual” é Língua Gestual e não linguagem e “falei à pouco com o sargento Bidalho dos Bombeiros da Bela Vista…” Nos bombeiros não há sargentos. Muito menos com o nome Bidalho. Há aspirantes como o Aguinaldo, bombeiros de 3ª, 2ª e 1ª classe, como Cintia, Graziela ou Fortunato, sub-chefes e chefes, como o Mariano dos Prazeres e Raulino, 2º Comandantes, Comandantes, Inspectores, operadores de comunicações como a Ciliza e por aí fora.
Em suma (qualquer dia vou ter que pagar os direitos de actor ao Ferreira), meus senhores, eu tento não falar daquilo que não conheço, mas por vezes sai um disparate.
É que o tempo que disponho é pouco. Enquanto os outros tomam café, fumam ou almoçam mais demoradamente, eu venho para aqui, para o Candilhes. Perda a minha vida social, mas também não era grandes coisas e depois alguém tem que visitar isso. Senão o senhor da Google fecha isso à chave e deita-a ali para os lados das Portas do Mar. E toda gente sabe que aquilo é o mais próximo que nós temos do Triângulo das Bermudas, principalmente para o nosso dinheiro.
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