Mega Hiperglicemia - volta ao Mundo em 11 meses

'Sagres' faz-se ao mar em dia de 'relâmpagos'




No dia em que se assinala, na mitologia antiga, o festival dos relâmpagos, o navio-escola 'Sagres' levanta hoje, terça-feira, âncora e lança-se na sua terceira volta ao Mundo. Serão 11 meses, para uma guarnição de 182 pessoas, sob um desígnio: representar a bandeira lusa.

"Que o vento ajude e o mar seja chão". Esta foi uma das frases que parte da guarnição do 'Sagres' mais ouviu, ao início da noite de ontem, após a cerimónia oficial de partida do navio-escola da Marinha portuguesa, que se fará ao mar, hoje de manhã, para a terceira volta ao Mundo.

Com paragem agendada em 26 portos internacionais e o regresso a Lisboa marcado para 23 de Dezembro, o navio assinalará, assim, não só os 500 anos de chegada dos portugueses ao Extremo Oriente, como permitirá aos cadetes da Escola Naval a sua viagem de instrução. Pelo caminho, a presença na Expo Xangai (China), os festejos do Dia de Portugal em San Diego (Estados Unidos da América) ou visitas aos portos de Goa e Díli serão apenas alguns dos eventos que contarão com o centenário navio (ler história da embarcação na caixa em cima).

Segundo o capitão-tenente Fonte Domingues, além do ensino de cadetes, que no segundo ano da sua formação embarcam no navio-escola, a terceira viagem de circum-navegação (as outras ocorreram em 1979 e 1984) tem como grande objectivo a diplomacia. "Não podemos esquecer a projecção que o navio dá ao país no Mundo. Em festivais de grandes veleiros isso é muito notório", diz aquele imediato, com 14 anos de experiência no 'Sagres'.

Bife e batata frita lidera pedidos
Apoio psicológico para os 182 homens - em Maio 35 cadetes, 10 dos quais femininos, aumentarão a guarnição a meio da viagem - não há. Mas também nunca houve regressos antecipados. "Desistências como? Do género: chegar a um porto e alguém pedir para voltar para casa de avião? Nunca aconteceu nada disso!", frisa, peremptório Fonte Domingues. "Aqui funciona a experiência. Os mais novos contam com o apoio dos mais velhos. No passado ainda tivemos um capelão, que dava algum conforto espiritual. Nada mais", esclarece sobre uma faina diária que começa logo pelas 7 horas.
Em troca, a guarnição lá vai tendo alguns desejos concretizados: "Bifes com batatas fritas". "Por eles, eram todos os dias. Também se faz, mas vamos doseando, carne e peixe", disse, ao JN, Pedro Varela, cozinheiro de serviço.



Imagem retirada do site oficial da Marinha e a notícia copiada do JN.

3 comentários:

Anónimo disse...

Açoriano indigado fora dos Açores, não é que constatei que em território Luso o canal "RTP AÇORES" não existe, SERÁ PRECISO PAGAR IMPOSTO EXTRA para ver este canal em PORTUGAL, ou seremos estranjeiros. QUE VERGONHA SER AÇORIANO EM PORTUGAL.

K2ou3 disse...

Meu caro Anonimo,
Ser Portugues já o é, ainda bem que somos Açoreanos, e poucos nos ligam aos Portugueses.
Não se dê muito nas vistas, senão ficamos como sendo iguais.

Anónimo disse...

pois, mas eu gostava de saber com é que o Director da RTP Açores "BICUDO" vê o trabalho da Tv que ele é Director quando se ausenta dos Açores...