Twittem lá isso - "All animals are equal, but some animals are more equal than others"

Ontem, ao jantar, ouvi, por alto, alguém com um sotaque madeirense a falar numa espécie de assembleia a dizer mais ou menos isso: “esse Governo já deu milhões à Fundação Mário Soares, porque é que agora não quer dar à Madeira.”

Fiquei com o bichinho a atrás da orelha, logo eu que não gosto nada dessas coisas, até nem quis sobremesa. E vejam lá o que encontrei. O nosso Marinho também gosto tanto ou mais do “pai" do auto proclamados socialistas:

“FUNDAÇÃO COM DINHEIROS PÚBLICOS”

“A pretexto de uns papéis pessoais cujo valor histórico ou cultural nunca ninguém sindicou, Soares decidiu fazer uma Fundação com o seu nome. Nada de mal se o fizesse com dinheiro seu, como seria normal.
Mas não; acabou por fazê-la com dinheiros públicos. SÓ O GOVERNO, DE UMA SÓ VEZ DEU-LHE 500 MIL CONTOS E A CÂMARA DE LISBOA, PRESIDIDA PELO sEU FILHO, DEU-LHE UM PRÉDIO NO VALOR DE CENTENAS DE MILHARES DE CONTOS. Nos Estados Unidos, na Inglaterra, na Alemanha ou em qualquer país em que as regras democráticas fossem minimamente respeitadas muita gente estaria, por isso, a contas com a justiça, incluindo os próprios Mário e João Soares e as respectivas carreiras políticas teriam aí terminado. Tais práticas são absolutamente inadmissíveis num país que respeitasse o dinheiro extorquido aos contribuintes pelo fisco. Se os seus documentos pessoais tinham valor histórico Mário Soares deveria entregá-los a uma instituição pública, como a Torre do Tombo ou o Centro de Documentação 25 de Abril, por exemplo. Mas para isso era preciso que Soares fosse uma pessoa com humildade democrática e verdadeiro amor pela cultura. Mas não. Não eram preocupações culturais que motivaram Soares. O que ele pretendia era outra coisa.

Porque as suas ambições não têm limites ele precisava de um instrumento de pressão sobre as instituições democráticas e dos órgãos de poder e de intromissão directa na vida política do país. A Fundação Mário Soares está a transformar-se num verdadeiro cancro da democracia portuguesa.»”

Mário Soares visto pelo actual Bastonário da Ordem dos Advogados, Marinho Pinto.

Mas há mais, como podem ver aqui.

1 comentário:

Bota Sentido disse...

Quem pode, pode. E não é só o verbo poder. A palavra enquanto substantivo explica muito. A finura desta gente em conseguir o que quer sem consequências é impressionante.