Put yourself on the eye of the street - no dia Internacional de Luta Contra Corrupção

O caso é tão grave que não sei bem como começar a escrever isso. Olha! Já sei: copio aqui algumas introduções do Nogueira e do Quadros. Que tal essa: “Bom dia a todas as senhoras e a todos os senhores, e a todo o vasto auditório que ainda não percebeu se há-de ser hoje menino ou menina. Ainda bem que vieram pois já estou farto de estar sozinho. Até já tinha começado aqui uma construção lindíssima de fósforos à volta do André Ávila. E que ia finalizar com um tronco e uma acendalha. Tinha ideia de vos falar do tempo que demora um gestor, nomeado pelo papá, a arder. Mas, se calhar, vocês não estão interessados nisso.”

É que o caso é mesmo muito grave: não é que o pai do dito disse à nossa RTP que, e passamos a citar: “nunca me importei muito com essa situação. Se não tivesse havido a vossa vinda, nós nem estaríamos a falar nesse assunto, porque de facto é um assunto que pouco me importa. Porque nós regemo-nos, desde o início, com critérios de rigor e transparência (...) temos jovens licenciados muitos competentes que deram provas como na sua vida profissional como académica.” Um pouco mais à frente: “A única coisa que arranjei ao meu filho foi uma grande carga de trabalhos.” E depois há ainda essa pérola: “O André também trabalha na empresa de habitação do governo regional – ele rentabiliza qualquer situação que surge de um momento para o outro.” Ou seja, evita-se a entrada em campo dos, bem conhecidos, robalos (peço desculpa dr. Armando Vara mas essa não era para o atingir, pois um homem que consegue tirar uma pós-graduação antes mesmo de licenciar-se merece todo o nosso respeito e admiração). Mandando assim para as urtigas o "camarada" Juiz-Conselheiro Guilherme d'Oliveira Martins, presidente do Conselho de Prevenção da Corrupção (CPC), que disse, ainda semana passada: “O combate à corrupção começa no "cidadão comum", sustenta que "tem que acabar" a ideia de que os "favores" para obter benefícios são "uma coisa normal". Frisou, ainda, que a corrupção "é um fenómeno nosso, não dos outros, e bate à porta de qualquer cidadão".

Afinal estávamos enganados: o Ávila Júnior não tem uma bimby ou duas mas sim um trem de cozinha completo! Se tivesse um furúnculo na nádega esquerda era bem melhor pois isso passa. Impressionante. Ele já nem deve ter tempo para tomar banho e trabalhar. Mais: com tanta actividade esse senhor respira e come quando?

“Ah! Mas ele nem recebe dinheiro por isso!” Querem ver que ele vive do ar não?!
Há coisas fantásticas não há?! Se Madre Teresa de Calcutá reencarna-se muito dificilmente escolheria outra pessoa sem ser o André Ávila, não é senhor actual e ex (muito importante esse prefixo, que muita gente parece esquecer)?! Se bem que o gosto estético é muito semelhante, a julgar pela indumentária de ambos.

E a culpa é deles? Em parte é por não terem apanhado uma nesguinha de lepra, mas por outro lado quem os elegeu também é alguém que já comeu muita farinha de Maizena pelo nariz. E depois há ainda o facto de que o ex presidente, Francisco Álvares mandou o Povo que votou em si, nas última eleições, encher-se de mosca e refugiou-se na Horta. Depois havemos de confiar nos políticos, querem ver?! Nos políticos e em muitos jornalista. Onde é que já se viu 200 (duzentos) empregos ocupar os primeiros 12 minutos de vários telejornais?! Duzentos novos postos de trabalho por 250 milhões de euros, o que perfaz a módica quantia de 1.250.000€ por emprego. Coisa pouca.

E depois vem a estacada de mestre, que é quando os políticos dizem “eu não vejo qual é o problema daquilo que fazem, no Iraque, por exemplo, eles fazem isso há anos e anos.” Pois fazem meus queridos, e também morrem em atentadas, todos os dias, porque é que não imitam isso?

Podíamos era envia-lo para o Mar de Bering mas corríamos o risco de os caranguejos mandarem-no de volta. São espertos aqueles bairdis. Contou-me uma maçaroca de milho. Por falar em cereais, ele também é qualquer coisa lá no Celeiro da Terra. Qualquer coisa é como quem diz. Tudo menos labutar, se faz favor, porque ele está ali para gerir, não para decidir e muito menos agir. Já agora onde esteve o clã quando as acções de protestos contra o crime da Fajã do Calhau – calado como uns ratos!
Agora só para todos os eleitores: para a próxima fazem-nos um favor - escolham melhor!




Mas quem vem a ser esse André Ávila? Esse super gestor e com provas dadas não se sabe bem aonde? Bem a isso não sei responder mas podemos retirar algumas, ligeiras, ilações do texto a seguir:

“Ser Bombeiro Voluntário é uma das mais nobres funções que um ser
humano pode exercer enquanto vivo.” (Genial: exercer em morto é bem capaz de não dar lá muito jeito).

“Estar disponível a qualquer hora e em qualquer situação, sem
remuneração, deveria ser entendido pelo resto da população como um
acto a valorizar e não a desvalorizar.”(Já dizia a Lili: “estar vivo é o contrário de estar morto.”).

“Entendo o ser Bombeiro Voluntário como uma missão, um serviço e uma
obrigação pois se recebemos formação para determinadas situações não
sabemos onde e quando temos de por em prática esse nosso saber.” (É bem capaz dessa frase ter algum sentido só não se sabe bem aonde).

Enquanto estive por terras do Continente, mais propriamente por terras
de trás-os-montes, procurei aprender uma realidade que ainda não
sentimos aqui nos açores a realidade dos Incêndios Florestais.”

“Lembro-me que no início muitos acharam-me louco, talvez o seja mas não
sei ouvir uma sirene e ficar pávido e sereno como se não fosse nada
comigo. A primeira vez que ouvi a sirene no continente estava eu em
Mirandela, de imediato acorri ao quartel perguntando se podia ser
útil, tinha 6 meses de bombeiro.” (Nós temos um nome para isso – chamamos – vou tentar ser mais afável com as palavras: “Entusiasmo passageiro do chichi”, ou então “T.M.”!” Juro. Não estou a inventar! O problema é que quando apanham um verdadeiro incêndio, daqueles de queimar as sobrancelhas, nunca mais aparecem lá no quartel.) Era um Incêndio Florestal que estava
a deflagrar e que estava a por em perigo habitações, O Comandante da
Corporação de Mirandela, olhou para mim e disse, "…não temos farda
disponível…" ao qual respondi tenho a minha farda no carro e ele disse
"… então seja bem vindo…. ". (isso dava um bom guião de um filme, infelizmente o Steven Seagal já o protagonizou, realizou, produziu e pelo meio deu cabo de todos os incêndios florestais do Planeta e áreas adjacentes).

“Na Cidade de Vila Real foi mais ou menos a mesma situação apresentei-
me no quartel dos Bombeiros Voluntários da Cruz Verde expliquei que
estava a viver lá, que era Bombeiro nos Açores e logo aceitaram-me
como um deles.” (E a saga continua)

“Mais tarde quando fui estagiar para Murça pedi ao Comandante dos
Bombeiros Voluntários de Murça autorização para intervir juntamente
com os seus homens ao qual também fui aceite.” (Resgate Sem Limites – III, ou em inglês: Belly of the beast).

O que está entre aspas foi retirado do blog dele. Mas como ele não sabe, façam um favor: leiam depressa, entes que ele dê por falta.

As piadas: da farinha de Maizena, da maçaroca de milho e nesguinha de lepra também são da dupla Nogueira/Quadros.