Instante Maradona da semana - ou em Português: chupa-mos

Aquando a erupção vulcânica que deu origem à efémera ilha de Sabrina, a Junho e Julho de 1811, houve um capitão inglês que mandou colocar, no topo da ilha, a bandeira com a cruz de S. Jorge. Depois James Tillard, o tal capitão, foi preso e chamado mentiroso e é bem feita pois ninguém o mandou armar-se em parvo. Em 1957 com o Vulcão dos Capelinhos, a cena repetiu-se. Quer dizer, mais ou menos. Ninguém foi preso e foi hasteada a Bandeira de Portugal. Só que houve um pormenor esquecido pela história: o nome do bravo Luso que arriscou a sua vida, em prol da Nação e depois de uma chuva vulcânica, sob uma atmosférica tóxica, remou numa pequena embarcação para colocar a bandeira nacional no vulcão – Luis Armstrong.

Tentamos mas não teve muita piada. O humor tem dessas coisas e nem todos os países podem ter a sua Apollo 11, com ou sem remos. O que realmente aconteceu foi isso: “Munido da sua câmara de filmar, Carlos Tudela e Vasco Hogan Teves, repórteres da RTP, desembarcaram a 23 de Outubro na ilha recém-nascida, na vertente do vulcão activo. Acompanhado do jornalista Urbano Carrasco, do Diário Popular, arriscaram as suas vidas num pequeno barco remado por Carlos Raulino Peixoto.”

Quem não gostou da brincadeira foi a “Mãe Natureza” que tratou de unir o vulcão/"Ilha Nova" com o resto da ilha do Faial, aumentando a ilha Azul em mais uns metros quadrados.

Por agora é tudo e não se esqueçam, se a Coca Cola não existisse, o Pai Natal provavelmente seria verde e assim o Paulo Bento ainda estaria a trabalhar!

2 comentários:

E. Raposo disse...

Só tu mesmo :D :D

Anónimo disse...

Os bifes sempre tiveram a mania de astear a sua bandeira em terras que não lhes pertencem.

Malvinas son Argentinas!