Hipoglicemia - O miolo, o centro, o cerne da questão

Não estamos contra ninguém, em específico, até porque a “obra” podia ter sido idealizada, aprovada e defendida pelo Rantanplan, pelo Barack Obama, pelo Dalai Lama, pelo João Paulo II ou mesmo pelo grande Indiano – Gandhi, Mahatma Gandhi, o problema é que os erros são muitos e não deixam ninguém indiferentes.

A estética até pode ser discutível, quer dizer mais ou menos mas, agora, gastar 500.000€ (meio milhão de €uros, dos nossos ricos impostos) num balneário que só têm 1 duche para cada sexo, não tem cabimento algum.

Então vejamos: os nadadores salvadores são dois e no espaço destinado a eles, foram construídos dois duches, os utilizadores da praia são às centenas e só existe um duche no balneário feminino e outro no masculino. Mais ainda, onde estavam com a cabeça quando construíram aquelas grelhas que estão (estavam – pois alguns já foram retiradas) à porta dos balneários e junto ao par de “duches” “automáticos” (que na prática não passam de regadores de plantas mas com ainda menos pressão e que desperdiçam ainda mais água). É que são tão largas que algumas crianças conseguem por os pés por entre os ferros!



Mais (ficávamos aqui o dia todo com essa lista), o equipamento dos nadadores salvadores é constituído por uma ou duas bóias torpedo, um cinto de salvamento, uma bóia circular, uma prancha com 2,40 metros, uma vara, a armação de praia, o cerco delimitativo, um cartel com 200 metros, mala de primeiros socorros e mais algum material auxiliar, o qual de deve juntar algum material de apoio à praia e à sua limpeza. Agora perguntamos: para que raio foi construído um armazém maior que muitos dos quartéis de bombeiros do nosso real país, roubando assim espaço aos balneários?

Realmente foi muito bem pensado. Já agora porque é que é “proibido” usar sabonete e afins quando tomamos duche nos “regadores de plantas” mas de potência muito limitada, se a água é recolhida para o mesmo sítio dos outros quatro duches interiores? Ainda por cima o aviso está disposto de uma forma nada prática e muito dispendiosa.


Só mais uma observação, prometemos que será a última desse post: nós sabemos que muitas pessoas quando frequentam casas de banho públicas comportam-se como o Cristiano Ronaldo quando é assobiado. Como quando é perseguido por adolescentes, vá. Pronto vamos ser realistas, como as claques nas estações de serviço. Como bestas, assim é que é. Antevendo tudo isso, deviam de ser construídos com material douradura, prático, não muito complicado e resistentes. É que nem oito dias passados e já há avarias. Fica tão bonito aquele cartaz improvisado com: “avariado”. Mas também utilizar saboneteiras, torneiras e afins com sensores, não terá sido uma boa ideia, não senhor!


Mas que bela vista ganhou aquela casa!
E quem será que colocou aquele caixote de cerveja, vazio, ali?


Por enquanto é só. Voltaremos à carga em breve, porque as injustiças, asneiras e estupidezes são muitas. Deixamos só mais um pequeno reparo, dessa vez aos manifestantes que exteriorizaram a sua revolta aquando a inauguração da tal “obra”: das duas, uma – ou põem nos cartazes as definições de alguns palavras mais incomuns, o que em cartazes daquele tamanho será complicado, ou então, pura e simplesmente, não usem tais palavras.
É que Jaime Rita, vereador da Câmara Municipal da Ribeira Grande, ficou a pensar que estavam a comparar o governo regional com os irmãos Dalton, quando leu o cartaz – “o governo é daltónico, faz cinzento mas vende verde”. Pelo menos o ar estupefacto e, vá lá, néscio, com que demorou (mais de 15 minutos) a juntar as letras do cartaz, assim indicava. Qualquer semelhança com a realidade não terá sido só coincidência, só que os eternos rivais do Lucky Luke fazem aquilo com mais classe.


Imagem retirada daqui.

O nosso muito obrigado à Carla (da praia) pelas restantes imagens
!

6 comentários:

Anónimo disse...

Eh Eh essa do Jaime Rita tá mesmo boa! Toma lá Shrek!

O Leonilde is Love disse...

Rantanplan há que anos que oiço falar do cão mais estúpido do mundo. E o que é que quer dizer néscio?

Rui Rebelo Gamboa disse...

Jordão,

Eu ainda não tenho opinião formada sobre este assunto, porque simplesmente perciso de ver a coisa com os meus olhos e tirar as minhas próprias conclusões.

No entanto, aquilo que me tem sido dado a ver até ao momento não me faz grande espécie. De facto, a praia precisava de balnearios e em termos estéticos, pelas fotos que vou vendo, não me parece muito mal (não me parece bem, mas também não me parece muito mal).

Agora, este teu post já começa a fazer pender a minha balança para a tua posição, porque aquilo que tu descreves aqui é quase surreal e seria cómico se não fosse verdade. Um duche para cada sexo?!?! Isto só pode ser gozo...

Anónimo disse...

Ora bem Jordão, tens toda a a razão.

Cada balneàrio tem apenas um duche e duas sanitas mas dentro do armazem dos nadadores cabem lá à vontade dez iguais... Não se entende!!

As grelhas q lá estão (qr na entrada dos ditos balneàrios qr nos duches exteriores) são do mais desconfortável possivel. Na 2ª feira dps da ianauguração já não estavam lá, mas hoje d manhã, já lá estavam de novo!!

Não encontrei nenhum sinal de avariado nos duches, mas disse-me o vigilante da praia q estão avariados e q só amanhã lá iriam desentupir...

Esqueci-me de tirar foto a uma erro flagrante q lá está. Shampô!! Ora bem, ou se põe um acento circunflexo quando a palavra começa por um Ç (versão portuguesa), ou se se começa a palavra com um S não leva o dito acento e a palavra termina com dois O's (versão inglesa).

Os ecopontos estão mal identificados. S têm cores por alguma razão é!!! Para além de não serem práticos (são pesados e desnivelados)...

A Água da ribeira este ano não chega ao mar...!!! Porque será??? Será que se some debaixo de tantas pedragulhos q existem debaixo da "ponte"???

E tanto mais q haveria por dizer....

Carla (da praia)

ilha_man disse...

Carla, se pusesse "ÇHAMPÔ" tb teria de tirar uma foto ao seu flagrante erro.O correcto é "CHAMPÔ".

Anónimo disse...

Ora bem meu amigo ilha-man para bom entendedor meia palavra basta :)

Carla (da praia)