Há coisas que nos irritam profundamente. A falta de profissionalismo é uma delas. E hoje, depois de lermos um dos últimos post da nossa vizinha Maninha, no seu Alegre ou Triste (que deve ser muito boa pessoa pois é caranguejo – de signo e, como por enquanto ainda não está disponível uma cirurgia para mudança de signo, essa característica irá manter-se por muito tempo) mas principalmente depois de lermos o Açoriano Oriental de hoje (22 de Julho), resolvemos escrever sobre algo que nos anda, há anos, a causar uma comichão nos metatarsais: a falta de profissionalismo de alguns dos nadadores salvadores e a falta de cuidado com a segurança de todos nós.
Nesse sentido, três casos saltam imediatamente à vista. Em três das mais concorridas praias de S. Miguel – praia do Fogo, na Ribeira Quente e as duas de Água d’Alto.
Como é possível, uma praia tão concorrida e enorme como é o caso da Ribeira Quente seja (e fosse durante muitos anos) vigiada só por um nadador salvador, que ainda por cima ausentasse da praia, durante mais de uma hora, para almoçar? Os problemas que vieram a publico no AO mostram aquilo que todos nós há muito que presenciamos. Ainda por cima aquela praia é frequentada por muitas famílias, e por arrasto, muitas crianças e também por indivíduos ou alcoolizados, ou com duas ou três travessas de cozido das Furnas no estômago, ou então a junção dos dois. Tudo numa praia que fica a pelo menos 20 minutos do quartel de bombeiros e do centro de saúde mais próximo, só para ajudar à festa.
No concelho de Vila Franca do Campo, nesse aspecto as coisas estão bem melhores, com os quatro nadadores salvadores na praia grande e dois na pequena, só que a falta de profissionalismo desses mesmo nadadores salvadores, não valorizam em nada as lindíssimas praias. De certeza que não lhes ensinaram que devem de andar os quatro juntos nem muito menos que deviam de passar o dia a dormir no “armazém” ou que às 18:15 já é hora de começar a arrumar o equipamento para depois às 18:30 (meia hora antes do horário previsto em edital) apanharem boleia.
Essas situações têm vindo a repetir-se ano após ano e urge mudar. Para bem de todos nós, ou não seremos nós turistas na Ribeira Quente ou em Água d’Alto?!
Por outro lado, temos verdadeiros profissionais, que dignificam a camisola, com muito brio e que mostram tudo isso nas suas atitudes durante as 8 ou 11 horas de serviço. Prevenção, serenidade, experiência (adquirida ou transmitida pelos mais calejados) e conhecimento são os pontos fortes do seu trabalho.
Não são raras as vezes que vemos os esses nadadores salvadores ficarem na praia (dos Moinhos ou no Areal de Santa Bárbara) muito depois do seu horário, se bem que não com a atenção e atitude do resto do dia, como é óbvio, mas estão lá no caso de acontecer algum acidente. E isso acontece porque gostam muito daquilo que fazem, apesar de ser um complemento à sua actividade profissional, ou aos estudos e porque têm orgulho em si e na sua terra.
Nesse sentido, três casos saltam imediatamente à vista. Em três das mais concorridas praias de S. Miguel – praia do Fogo, na Ribeira Quente e as duas de Água d’Alto.
Como é possível, uma praia tão concorrida e enorme como é o caso da Ribeira Quente seja (e fosse durante muitos anos) vigiada só por um nadador salvador, que ainda por cima ausentasse da praia, durante mais de uma hora, para almoçar? Os problemas que vieram a publico no AO mostram aquilo que todos nós há muito que presenciamos. Ainda por cima aquela praia é frequentada por muitas famílias, e por arrasto, muitas crianças e também por indivíduos ou alcoolizados, ou com duas ou três travessas de cozido das Furnas no estômago, ou então a junção dos dois. Tudo numa praia que fica a pelo menos 20 minutos do quartel de bombeiros e do centro de saúde mais próximo, só para ajudar à festa.
No concelho de Vila Franca do Campo, nesse aspecto as coisas estão bem melhores, com os quatro nadadores salvadores na praia grande e dois na pequena, só que a falta de profissionalismo desses mesmo nadadores salvadores, não valorizam em nada as lindíssimas praias. De certeza que não lhes ensinaram que devem de andar os quatro juntos nem muito menos que deviam de passar o dia a dormir no “armazém” ou que às 18:15 já é hora de começar a arrumar o equipamento para depois às 18:30 (meia hora antes do horário previsto em edital) apanharem boleia.
Essas situações têm vindo a repetir-se ano após ano e urge mudar. Para bem de todos nós, ou não seremos nós turistas na Ribeira Quente ou em Água d’Alto?!
Por outro lado, temos verdadeiros profissionais, que dignificam a camisola, com muito brio e que mostram tudo isso nas suas atitudes durante as 8 ou 11 horas de serviço. Prevenção, serenidade, experiência (adquirida ou transmitida pelos mais calejados) e conhecimento são os pontos fortes do seu trabalho.
Não são raras as vezes que vemos os esses nadadores salvadores ficarem na praia (dos Moinhos ou no Areal de Santa Bárbara) muito depois do seu horário, se bem que não com a atenção e atitude do resto do dia, como é óbvio, mas estão lá no caso de acontecer algum acidente. E isso acontece porque gostam muito daquilo que fazem, apesar de ser um complemento à sua actividade profissional, ou aos estudos e porque têm orgulho em si e na sua terra.
6 comentários:
Eu tambem li e estava a compor pensamentos, loucos claro, sou eu a pensar,(onde é que estamos???, de onde viemos???, para onde vamos???)
("...Camara não pediu atempadamente...")
(isto é tudo material cientifico de ponta.)
("... a Camara julgava ter o equipamento suficiente..."), (Bom, isto da Sabões e Sabonetes é o que não falta, e com vidas não se brica.).
Antigamente, e é do meu tempo, agente usava camaras de ar, e quem conseguisse uma de trctor era "O Melhor".
Com tanta mota d'agua, barcos de boca aberta,.....
Querem braçadeiras de que?. Ouro?.
No entanto, salva vidas não há!.
só a tinta que já foi gasta com isso, dava p'a despesa.
(daqui a pouco já há salva vidas).
Se não vou eu.
O que se passa nos Poços de São Vicente também é de bradar aos ceus. Existe um sinal de transito que diz que é proibida a circulação de bicicletas na zona do solário... nUM SITIO ONDE ESTÃO DEZENAS E DEZENAS DE PESSOAS COM CRIANÇAS ANDAM MALUCOS A ZIGUEZAGUEAR POR ENTRE ESTAS PESSOAS SEM QUE O NADADOR SEQUER ESBOCE UM MOVIMENTO."TOU AQUI PARA NÃO ME CHATEAR", DISSE ELE QUANDO O INTERPELEI SOBRE A PROIBIÇÃO DAS BICICLETAS ALI CIRCULAREM PONDO EM PERIGO QUEM QUER ESTAR AO SOL.
Não sendo desculpa para a falta de brio profissional, o facto é que, com contrato a prazo e a receber pouco mais do que o salário mínimo, não há profissional nenhum que fique especialmente motivado.
Caro Tiago desculpa lá mas nessa não têm razão absolutamente nenhuma:
Esses senhores e senhoras recebem no mínimo 40€ por dia, o que, para aqueles que trabalham todos os dias, e acredite que não são poucos, perfaz um total de 1200€! Isso não é um salário baixo. E depois a grande maioria é ainda estudante e quem é que a estudar tem um “salário” desses? Tomara todos os portugueses terem um desses quanto mais um estudante.
O problema está mesmo na falta de brio. Não quero ser do contra nem muito menos “no meu tempo é que era” mas as coisas estão cada vez piores com os nadadores salvadores. Antes eram poucos que “desfiavam” agora são poucos o que são correctos.
O problema está na falta de responsabilidade dessa nova geração. Os frutos dos consecutivos erros na educação e não só, estão a ter os seus frutos!
Cara anónima, por acaso o nadador salvador nisso tem razão. O máximo que ele pode fazer é ligar à Policia Marítima ou à PSP e esses chegarem lá já os “ciclistas” lá não estão e depois ainda gozam com o nadador quando as autoridades abandonam o local.
P´ro que eu estava guardao!.
Eu vou!.
Eu sei nadar, p'ra ensinar, para quem quiser aprender claro.
(mas não são estes gajos que teem a mania de serem "galadores"?)
Gostei!
Obrigada!
Carla (da praia)
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