Hiperglicemia - Tanta gente, tanta gente… não vi ninguém, não vi ninguém!

Chegam hoje ao fim as Festas do Senhor, pelo menos oficialmente, porque oficiosamente e mesmo sem a iluminação, amanhã, sexta-feira, as barracas da Avenida Roberto Ivens e afins estarão abertas, para aquilo que nós, carinhosamente, chamamos de: “os restos”.
E que balanço, meu caro leitor, podemos fazer desses mais ou menos, emocionantes sete dias? Um balanço positivo, certamente. Mas isso seria repetitivo, aliás como as festas. Mas já dizia o ditado futebolístico: “em equipa que ganha, não se mexe!”. Quer dizer, não ganhamos nada. Apenas a procissão ficou ligeiramente mais curta e muito mais pobre musicalmente falando. E isso dito por um grupo de turistas que costuma visitar-nos sempre por essa altura. Por falar em visita, daqui a tempos divulgaremos que figura mítica visitou a ilha do Arcanjo em pleno Santo Cristo.
Pagar para prestar homenagem ao Santo Cristo dos Milagres, não cabe na cabeça de ninguém. E foi isso precisamente que aconteceu a algumas filarmónicas que não foram convidados pela irmandade.
De resto tudo na mesma: as barracas não promovem lá muito bem as nossas tradições gastronómicas mas o que certo é que estão sempre cheias e, vamos ser justos, as festas sem cerveja, umas iscas e um chouriço à bombeiros não seriam as mesma. Os ditos comerciantes “ilegais” (responsáveis pelas trocas comerciais, entre diferentes etnias, legalmente não abençoada) estavam lá todos e com muita descendência. Ao invés os avistamentos dos cada vez mais em vias de extinção, cães de duas pernas e similares foram muito escassos. Também por cinco euros a peça, aos pais só lhe devia apetecer enviar a mangueira de hélio pelo recto do vendedor e deixa-lo voar (o vendedor, não a parte anatomicamente incorrecta de se divulgar, pelos menos duas vezes no mesmo texto).
Enfim, como dizia a avó Senhorinha: “para o ano há mais!”

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