Memo d'veras # 48

Ora cá estamos... Perdemos com o Boavista e perdemos o primeiro lugar (novamente) para a Olhanense. Enfim... Pior que isso é que ganharam os 3 grandes e o Rui Santos vê-se à rasca sem saber de qual falar mal esta semana.

Positivo:

Mesmo com tudo o que nos faz Portugueses, nomeadamente o tal gene da corrupção que nos faz ser assim, somos generosos.
Ao fim ao cabo estamos sempre prontos para mandar para a Conchichina as nossas tropas e os (poucos) meios que temos. Por vezes as ajudas não são as melhores e ainda por outras vezes o pessoal lembra-se de pedir subsídios e tal...
Mas ao fim ao cabo, estamos sempre prontos para ajudar quem precisa, e fazemos mais que as super-potencias que anos e anos a fim se "esqueceram" de sítios como Timor-Lorosae e assistiram impávidos a massacres perpetrados pelos "amigos" Indonésios que tal como os Iraquianos, foram um dia fantoches no combate contra o avanço do Comunismo na Ásia e Médio Oriente.

O que temos é o nosso orgulho e muita vontade de ajudar. Que isso nunca mude, e que os interesses nunca sejam maiores que o sentido de missão.


Ainda por solidariedade, esta semana assistimos a um evento de beneficência a favor de Antero, um miúdo a quem a vida deu mais desafios que a maioria.
Acho louvável a intenção dos organizadores em ajudar a minorar o sofrimento e a tentar fazer com que vida desta criança seja um pouco melhor.

E com isto quero chegar a uma expressão tipicamente portuguesa: "o Governo devia ajudar..."

Ajudar? O Governo somos nós.
O dinheiro que poderia servir para ajudar o Antero e tantos outros em situações aflitivas é gasto de outras formas que nada têm a ver com solidariedade.

Compete aos particulares e entidades que se queiram associar à causa, chegarem-se à frente e cumprir o seu dever moral.
Não acho que tenham que ser os Governos a disponibilizar meios para ajudar um particular, antes os Governantes que se fazem pagar pequenas fortunas...

E entraria em discussões sociológicas mais elaboradas aqui, mas só interessa dizer que ainda bem que o "Correio dos Açores" organizou e que o BESA apoiou. Foi um momento bonito em que apenas a vontade de ajudar moveu as pessoas.
Não estraguemos um momento simples que serviu para ajudar, com a nossa tendência do costume em politizar tudo e mais alguma coisa.


E nem de propósito... Portugal está atrasado no acordo ortográfico... E segundo um qualquer sabichão a culpa é do Governo...
É mais um exemplo do quão ridícula é a nossa percepção das funções do Governo.

E mais ainda: o raio do acordo foi feito no sentido de abrasileirar o Português sem sequer haver um meio termo. Este camarada vai continuar com o Português que lhe ensinaram. Não assinei nada, portanto não acordei nada.
Se dependesse de mim nem se fazia mudanças.


Negativo:


2 linhas... São apenas 2 linhas para referir mais uma "excelente" crónica de lambebotismo do sociólogo multimédia... Mete nojo... Mete esse e metem todos os outros.


Esta semana li mais uma entrevista do homem que alguns conhecem como o "Rei de Espadas"... Li essa nos comentários!

Bem diz a Carla, festas é na Terceira.

O Santo Cristo está cada vez mais visto e sem ideias. A Irmandade já parece ser um clube de socialites a que apenas a "nata" da sociedade pode pertencer.
E na procissão há que comparecer para ser visto...

Pela minha parte, seja na Avenida Roberto Ivens, ou ao longo da Avenida Marginal, quero é estar com o pessoal e passar um bom bocado na conversa e com petiscos e umas cervejolas à mistura.


Esta semana apesar de ler aquela baboseira pegada das "roquêras" consegui achar um artigo decente no "Correio" de 25 de Abril.
Concordo com tudo.

Só não podia era deixar de referir, que o senhor que a escreve é um "ilustre" ex-governante que no seu tempo, dizem as más línguas, se "tratou" muito bem. E claro. ficará sempre ligado ao mamaracho da autonomia.

E para não ser longo e aborrecido como o "Jornal Nacional" com a maior boca do Mundo, fica aqui apenas a minha previsão para o grande vencedor das eleições europeias que se aproximam. Vai ser por larga maioria, a abstenção.
É que com tanta troca e tanta treta à volta de candidatos, só dá mais vontade é de não ir lá.

E agora deixa-me ir ver a nova moda na TV, miudos a cantar, a dançar e a fazer tudo e mais alguma coisa... Será que isto são modas? Ou será que por um fazer uma coisa os outros vão logo atrás e fazem igual...