Hipoglicemia - Dia F

Não, não é o dia do Francisco que começa o texto da seguinte forma: “O PS realizou o seu Congresso no passado fim-de-semana. Centenas de militantes, num debate aberto (?!)… e pronto ficou por aí a leitura. Ele até podia, depois, mais abaixo, por lá a fórmula da cura do Cancro, mas após aquelas duas palavras: debate e aberto, já podemos dar como ganho o dia.

Também não é o F de dass (se bem que podia ser). É o F de: Fajã do Calhau. É o F de: falecimento do dito recanto onde outrora reinava a Natureza.

“Ah! Mas antigamente também fez-se isso em algumas fajãs em S. Jorge!” Pois mas também antigamente despedia-se o carrasco só porque esse não acertava com cabeça, de um governante, que tinha acabado de cortar, com a guilhotina, no cesto! Querem continuar com o argumento do antigamente?! Bem nos parecia! E já agora qual é a Fajã mais bonita e mais bem preservada de S. Jorge? Exactamente a da Caldeira do Santo Cristo porque precisamente não ter ser de fácil acesso!

Lá porque a Fajã do Calhau ficar perto do Cu de Judas não significa que podem fazer o que bem entendam do local!

Mas não pensem que isso têm a haver só com politica, leia-se com o partido que está no poder. O Candilhes sabe quem é que tem casa lá em baixo – por razões legais e não só, não podemos divulgar o nome, no entanto podemos adiantar que está relacionado com a primeira subida do CD Santa Clara à primeira divisão e com um famoso abraço, a um jornalista da RTP-A, em directo, que ficará na memória de todos, principalmente do pescoço do tal jornalista!

Os Açores tais como os conhecemos estão a morrer. Em S. Jorge, também querem fazer o mesmo. A junta de freguesia dos Rosais está tentar construir um caminho que dê acesso à pequena – Fajã João Dias, só porque lá existem cerca de 70 adegas. Mas não é preciso sairmos de S. Miguel para termos mais exemplos de lapidação do nosso património. Ali mesmo ao lado, no concelho do Nordeste, na Fajã do Araújo, também foi criado um acesso, ou melhor destruíram uma encosta, para meia dúzia de casas, ou melhor ruínas. Por falar nisso, sabem o que é que respondeu o maquinista que manobrou a maquina que realizou a difícil tarefa de abrir o tal acesso à Fajã do Araújo, quando no final do serviço quando quiseram oferecer uma pequena parcela da Fajã? “Nem dado!”. Aquilo deve ter sido lindo, deve. Devem ter sido uns bons dias patrocinados pela Dodot.

Portanto meus caros, se o Francisquinho estiver a precisar de água purificada tornada hipertónica pelo sal do Himalaia, glicerina vegetal e Calendula officinalis biológica para o canal auditivo, durante os congressos do partido do seu paizinho, problema dele, nós é não podemos ficar indiferentes quando alguns destrói a nossa terra.

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