Essa guerra entre os Merkava Mk 4 e as Fisgas Oliveira 85 levantam uma série de dúvidas que provavelmente nunca serão totalmente respondidas:
Como é possível um povo que viu os seus antepassados viverem todos os horrorosos dos guetos, como por exemplo o de Varsóvia, agora “obrigue” a que o seu povo vizinho viva esses mesmos flagelos?!
Israel descarta todas essas acusações com o argumento de que tem todo o direito de defender-se. E será que os Palestinianos não têm o direito de sobreviver?! “Amor com Amor se Paga”!
E como distinguir os terroristas, do milhão e meio que vive em condições miseráveis, nuns escassos 360 km²?!
Assassinar activistas do Hamas nunca será a solução porque há mais!
Esse “Movimento de Resistência Islâmica” tem tantos militantes pela mesma razão que leva 100 imigrantes a embarcar em miseráveis barcos com pouco mais de 10m, que atravessam o Golfo de Áden, desde a Somália até o Iémen, durante 48 horas ou mais e depois são despejadas ao longo da costa, a muitos metros das praias – o desespero!
O Hamas foi criado com a ajuda do Arábia Saudita e da Síria, mas também pelo Mossad – serviços secretos israelitas, tudo isso para evitar que a Fatah de Yasser Arafat (movimento de ideologia de esquerda, ao oposto do Hamas) conseguisse chegar ao poder.
Onde é que já vimos isso (e ainda há quem diga que a história não se repete)?!
No Afeganistão, durante a tentativa de evasão da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, em 1979, quem apoiou os Taliban, na altura só Mujahidin?! Exactamente, a mesma CIA que agora os quer derrubar. Mas esses são apenas dois episódios de uma longa história onde o Estados Unidos e os seus “amigos” montam e desmontam, consoantes os seus interesses, essencialmente económicos, ditaduras por todo o planeta, com especial incidência na América Central e em África.
O Mundo que salvou os Judeus (mesmo não sendo esse o principal objectivo) durante a II Guerra Mundial, agora assobia para o lado, ou pior, apoia Israel.
Mas esse conflito (assim fica mais suave) foi também uma bênção também para as nossas televisões. De um momento para o outro, e como por milagre, a epidemia da gripe foi resolvida e os portugueses, já aborrecidos por verem batas brancas na suas televisões, viram esses mesmo directos, que eram transmitidos das portas do S. José, do S. João ou de Santa Maria passaram a ser transmitidos, um pouco mais para oriente, à porta de Khan Yunis, Rafah ou Dayr al Balah.
Como é possível um povo que viu os seus antepassados viverem todos os horrorosos dos guetos, como por exemplo o de Varsóvia, agora “obrigue” a que o seu povo vizinho viva esses mesmos flagelos?!
Israel descarta todas essas acusações com o argumento de que tem todo o direito de defender-se. E será que os Palestinianos não têm o direito de sobreviver?! “Amor com Amor se Paga”!
E como distinguir os terroristas, do milhão e meio que vive em condições miseráveis, nuns escassos 360 km²?!
Assassinar activistas do Hamas nunca será a solução porque há mais!
Esse “Movimento de Resistência Islâmica” tem tantos militantes pela mesma razão que leva 100 imigrantes a embarcar em miseráveis barcos com pouco mais de 10m, que atravessam o Golfo de Áden, desde a Somália até o Iémen, durante 48 horas ou mais e depois são despejadas ao longo da costa, a muitos metros das praias – o desespero!
O Hamas foi criado com a ajuda do Arábia Saudita e da Síria, mas também pelo Mossad – serviços secretos israelitas, tudo isso para evitar que a Fatah de Yasser Arafat (movimento de ideologia de esquerda, ao oposto do Hamas) conseguisse chegar ao poder.
Onde é que já vimos isso (e ainda há quem diga que a história não se repete)?!
No Afeganistão, durante a tentativa de evasão da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, em 1979, quem apoiou os Taliban, na altura só Mujahidin?! Exactamente, a mesma CIA que agora os quer derrubar. Mas esses são apenas dois episódios de uma longa história onde o Estados Unidos e os seus “amigos” montam e desmontam, consoantes os seus interesses, essencialmente económicos, ditaduras por todo o planeta, com especial incidência na América Central e em África.
O Mundo que salvou os Judeus (mesmo não sendo esse o principal objectivo) durante a II Guerra Mundial, agora assobia para o lado, ou pior, apoia Israel.
Mas esse conflito (assim fica mais suave) foi também uma bênção também para as nossas televisões. De um momento para o outro, e como por milagre, a epidemia da gripe foi resolvida e os portugueses, já aborrecidos por verem batas brancas na suas televisões, viram esses mesmo directos, que eram transmitidos das portas do S. José, do S. João ou de Santa Maria passaram a ser transmitidos, um pouco mais para oriente, à porta de Khan Yunis, Rafah ou Dayr al Balah.
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