Hiperglicemia - Um dia que ficará na história

Imagem retirada daqui.


Por todo o Mundo sente-se o frenesim. Dois milhões para uns, três para outros, mais optimistas, estão a caminho de Washington, District of Columbia, tudo para marcar presença na eleição do primeiro presidente “afro-americano” Americano. Há uma dezena de anos atrás, teria sido a tomada de posse do primeiro presidente preto dos Estado Unidos. Há meia dúzia de anos, seria o primeiro presidente negro, hoje é o primeiro presidente “afro-americano”. E dizem que é um marco histórico porque foram deitadas abaixo muitas barreiras. Sinais do tempo ou uma questão de semântica, eis mais uma matéria interessante, ou não, para os politólogos e sociólogos que enchem as páginas dos nosso quotidianos, com ou menos erros, debaterem.

Mas porque é que nos interessa saber o nível de melanina de um presidente, se vais ter um Cão de água Português, ou mesmo se tem Hussein no nome (realmente para quem já teve um presidente chamado Garfield, James A. Garfield - o 20º presidente, Hussein é muito ofensivo). O que sabemos é que Obama vem trazer uma lufada de ar fresco à política mundial. A sua energia, frontalidade e maneira de ser traz-nos uma esperança de que dias melhores virão.

Como é que podemos pedir ao Barack Hussein Obama II que mude o Mundo, quando aqui entre nós um neto de Açorianos, só porque foi o fotógrafo oficial durante a presidência de Ronald Reagan e agora de Obama, é elevado (pela comunicação social e por alguns outros artistas) a Açoriano e, ao invés, as dezenas de homens e mulheres que são despejados dos Estados Unidos (muitos por terem cometidos pequenos crimes) mas nasceram nos Açores, esses aí já são americanos?!

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