Memo d'veras # 31

E porque hoje é Domingo, cá estamos...

Positivo:


Esta semana, ia eu na minha auto-viatura em direcção à rotunda de Belém, e como sempre esperava ter de fazer aquela gincana de entrar na faixa errada, subir o passeio com uma rampa de cimento "à la minute" e seguir em direcção ao centro de Ponta Delgada.
Seria perfeitamente normal, se as obras na estrada não estivessem concluídas. Ora, não era o caso.

Desde à muito tempo que a estrada estava fechada sem razão aparente, condicionando os utentes de forma estúpida.

Até que por fim, alguma alma caridosa, lembrou-se de que se se pusesse lá uns blocozitos de cimento para os separadores, e se se pintasse as linhas já podiam passar os carros.

Foram aprovadas novas medidas contra a crise. A "famosa" crise.

Desde estágios para licenciados em áreas com pouca empregabilidade, a reduções nos encargos com a segurança social, para empresas que contratem pessoas acima dos 55 anos.
Não vou estar a enumerar. Fica aqui a noticia do diário económico.

Esta fica aqui meio no limbo...
Portugal ofereceu-se para receber prisioneiros de Guantanamo, resultante do plano de Obama para encerrar a vergonha maior da administração Bush.

E digo que fica no limbo porque apesar de ser uma medida que tem um bom propósito, temos que ver que o nosso sistema prisional não é, como é que hei de dizer... bom!
Para os prisioneiros que vão partilhar a cela com os que vão chegar é bom... Serão as chamadas "relações" internacionais!

Negativo:

Almeida Santos leva o ouro.

Depois de pérolas, como a de que os deputados eram uns miseráveis e que a Ota era a localização ideal para o novo aeroporto de Lisboa, pois era menos vulnerável a ataques terroristas sai-se com esta.
Ser deputado não é uma escravatura.

Isto tudo porque suas excelências não querem trabalhar às sextas feiras. Isso é que era bom!
Amarrar a burra se fazem favor.

Além de não fazerem "corno" durante a semana toda, faltarem a votações e andarem por ai em carrões pagos com lautos ordenados que são pagos por todos nós ainda querem mais este docinho.
Haja bom senso! Não se enterrem ainda mais com coisas desta natureza.

E nem de propósito, porque estavam com pressa de certeza absoluta, o amigo Francisco Coelho achou por bem não por a votação o programa do Governo Regional.
Tá certo! A gente sabe que ia passar de qualquer forma, mas assim nem precisávamos de incomodar a vilanagem que se senta na ALRA.
Assim ainda se descobria que faltam mais aqui que no Continente...

Como decerto saberão os mais informados, o Concelho da R. Grande está a ser afectado pela falta de chuva, sendo que a Lomba da Maia sofre de particular maneira. Segundo a noticia do AO, a partir das 22h, não corre água nas torneiras, e mesmo assim as facturas duplicaram!

Vigarice? Cá nada!

É a água e a luz...
Chega-se a Janeiro e a nossa rica EDA esfrega as mãos e "lembe os beiços" com as estimativas de consumo, como eles dizem.
E contem com actualizações de tarifas em Janeiro...

Como diria o Forquilha e o Mestre R. Silva: "Cambada de Josés!"

Quando leio noticias destas, só digo: VERGONHA!

A propósito: será que alguém já se bateu por contratar para as escolas profissionais com cursos específicos para tratar de miúdos com necessidades especiais?
Antes vamos indo nesta lenga-lenga do costume e vazia de conteúdos como uma certa folha A4.

Na semana que Manuel de Oliveira faz 100 anos, levamos a estreia de "Contrato". Desta vez é Cláudia Vieira que dá o peito às balas - literalmente!

Nem sei o que é a história, mas parece-me uma versão classe rasca de um guião escrito em cima do joelho.
O filme é vendido com base naquela cena, muito à imagem de Call Girl e outros similares.

Não nos queixamos de ver as mamocas da moça (antes pelo contrário), mas é uma treta quando pagamos para ver um filme e o ponto alto é mesmo aquela cena, sendo o resto um misto de palavrões avulso e actuações de qualidade duvidosa.

A propósito... Sabem a diferença entre estes filmes e os de Manuel de Oliveira? Nos de Manuel de Oliveira não temos de esperar pela tal cena para dormir. Pode ser logo desde inicio...

É inculto criticar o Mestre, eu sei... Mas não gosto - vai-se fazer o quê?!

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