Situado no coração da produção do fruto rei, com um ambiente acolhedor e um serviço clássico, o restaurante da Estalagem da Senhora da Rosa foi alvo da visita do blog mais doce dos Açores.
Requintado, sóbrio, com uma decoração que deixa um pouco a desejar, um serviço correcto, o restaurante da lindíssima estalagem tem na mistura dos sabores típicos açorianos um dos seus pontos fortes.
A disposição no prato e a junção de sabores pouco vista por cá (que felizmente já se vai podendo encontrar mais por aí). Queríamos realçar a espetada com molho picante, os medalhões de porco com molho de queijo e nas sobremesas o vulcão de ananás e o divinal e exótico pudim de capucho, fruto muito esquecido nas nossas cozinhas. Razoável carta de vinhos onde estão, como não podia deixar de ser, os nossos, com uma ou duas excepções.
Gostamos: ambiente requintado, boa sala com um ambiente clássico, boa apresentação dos pratos, excelentes sobremesas – o pudim de capucho é divinal, muito bem conseguida a mistura de sabores típicos Açorianos.
Gostamos menos: decoração da sala um pouco ultrapassada, péssimo inglês dos seus profissionais e falta de conhecimento dos pratos para assim aconselhar com mais confiança*, o João Ricardo faz muita falta lá.
Apreciação: 3,75 em 5 Candilhes possíveis
Morada: Rua Senhora da Rosa, 39500-450 Fajã de Baixo
Telefone: 296 630 100
* Achamos que é uma falha não só do restaurante da Estalagem da Senhora da Rosa mas da esmagadora maioria dos estabelecimentos da região. Há que conhecer muito bem aquilo que se prepara na cozinha, a sua origem, um pouco de história, resumindo mais brio profissional.
Não basta saber que talheres usar ou por que lado se deve servir, tão ou mais importante é saber explicar de com que ingredientes é constituída a ementa, de onde vêm e um pouco de história.
São esses pormenores que ajudam a fazer a diferença, há que estudar a ementa e estar sempre actualizado e evoluir. Isso é uma crítica (construtiva, para que não haja dúvidas) a alguns profissionais mas acima de tudo às escolas que os formam.
Não basta saber que talheres usar ou por que lado se deve servir, tão ou mais importante é saber explicar de com que ingredientes é constituída a ementa, de onde vêm e um pouco de história.
São esses pormenores que ajudam a fazer a diferença, há que estudar a ementa e estar sempre actualizado e evoluir. Isso é uma crítica (construtiva, para que não haja dúvidas) a alguns profissionais mas acima de tudo às escolas que os formam.
2 comentários:
É um dos melhores restaurantes de S.Miguel.Mantem uma qualidade intocável há anos e anos.
Quem é o João Ricardo? Um Sr que agora é segurança no Parque Atlântico?
Se é ele realmente foi pena.
Quando vou a um restaurante gosto de comer bem e de ser bem tratado, sem andarem sempre a volta da mesa.
Isso acontece na Senhora da Rosa.
Jordão, para quando um livro/roteiro gastronómico?
Já deves ter material suficiente :)
João Ricardo é o novo chefe de sala que apesar de novo tem muito experiência internacional tendo mesmo no currículo experiência profissional num restaurante com 1 estrela Michelin na Irlanda! Mas encontrava-se de folga no dia em que fui lá!
Quanto ao guia é uma ideia que não sei bem se alguma vez virá a nascer! Por acaso faz muita falta cá nos Açores mas é muito complicado já que terá que ser um trabalho continuado!
Mudando radicalmente de assunto, desculpa lá mas tive responder ao tal anónimo no teu blog!
Um abraço!
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