" O mendigo que via televisão"
Se há coisas com a qual deliro, são as coisas que me fazem delirar. E há bem pouco tempo esse foi um cenário exequível.
Um ser sem casa que via televisão. Provavelmente o meio de entretenimento "mais atractivo" do mundo?
E como todos, a noçã0 de companhia fez parte da noite desse homem...! Naturalmente sentado numa montra, paredes meias entre o vidro da mesma e o ecrã do aparelho. Será que era a novela da noite? Não me lembro!
Vi-o de perna cruzada a aproveitar o momento do tempo que perdura na ampulheta da noite. Com a tranquilidade supostamente descomplexada da vida que tem.
Numa simples visão imediata, a laia de world Press Photo, me deparei com essa situação e momento transcendental.
Situação essa que nos remoí a mente e nos traz a tona uma série de convenções morais. Estereotipadas: solidão, riqueza, humanidade, pobreza, sentimentos, solidariedade, sem futuro... entre outras.
Quão maré, vão e vem. Sensações essas de impotência de uma primazia social aferrolhada.
Será pretensão sobre as palavras? Não coloco essas questões como carvão incandescente, na medida em que o tempo arrefece e a mente esquece!
Sim! Foi esse o rumo que o meu pensamento tomou. Assim a espectacularidade da imagem que o fotógrafo não tirou... as sombras, cores e movimentos, transfiguraram -se em partes de cores dúbias de questões sociais.
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Um ser sem casa que via televisão. Provavelmente o meio de entretenimento "mais atractivo" do mundo?
E como todos, a noçã0 de companhia fez parte da noite desse homem...! Naturalmente sentado numa montra, paredes meias entre o vidro da mesma e o ecrã do aparelho. Será que era a novela da noite? Não me lembro!
Vi-o de perna cruzada a aproveitar o momento do tempo que perdura na ampulheta da noite. Com a tranquilidade supostamente descomplexada da vida que tem.
Numa simples visão imediata, a laia de world Press Photo, me deparei com essa situação e momento transcendental.
Situação essa que nos remoí a mente e nos traz a tona uma série de convenções morais. Estereotipadas: solidão, riqueza, humanidade, pobreza, sentimentos, solidariedade, sem futuro... entre outras.
Quão maré, vão e vem. Sensações essas de impotência de uma primazia social aferrolhada.
Será pretensão sobre as palavras? Não coloco essas questões como carvão incandescente, na medida em que o tempo arrefece e a mente esquece!
Sim! Foi esse o rumo que o meu pensamento tomou. Assim a espectacularidade da imagem que o fotógrafo não tirou... as sombras, cores e movimentos, transfiguraram -se em partes de cores dúbias de questões sociais.
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3 comentários:
ok!
Tá bem tá!
espero que tenha melhorado a perceptibilidade do texto...
Tanto que para alguns deve estar a parecer grego...lol
Miguel Rosa
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