I rest my case! #13

Que linda declaração que tivemos o prazer de ouvir ontem. Realmente são momentos como aqueles que nos fazem sentir muito mais felizes e orgulhosos da nossa terra.

Não, não estamos a falar do discurso do senhor de Boliqueime (nasceu numa terra com um nome horrível, e que culpa temos nós? E não pensem que ele detesta só os Açorianos. Porque é que acham que ele escolheu exactamente aquela hora para as transmitir o seu pensamento aos Portugueses – para estragar a emissão da primeira Super Especial (e não Coral) do Rally Vinho da Madeira).

Foto retirada aqui do Activista de Sofá.

Estamos a falar das declarações bombásticas (pensava ele) do magnífico (novamente isso é o que ele pensa, ele e só ele) presidente da câmara de Vila Franca.

Ontem esse tal senhor mostrou as suas noções de Democracia tentando denegrir a imagens dos trabalhadores da Sata. Frases como: “há chantagem por parte de uma minoria de trabalhadores, fazendo parar o único meio de acesso aos Açores”. Tudo isso para tentar explicar o inexplicável facto do Açor Arena e outras aberrações estarem constantemente sem publico “é imprescindível termos gente para viabilizar o esforço e o sacrifício que as entidades públicas e os açorianos têm feito em grandes investimentos”.

Vamos lá ver se percebemos – o Açor Arena não tem público porque esses não chegam aos Açores? Caro fofinho (como diria o José Forquilha) que tal fundar uma companhia de avião vila-franquense? Já agora um aeroporto ali mesmo ao lado do pavilhão, assim era só mesmo sair da aeronave e já estávamos lá nos magníficos espectáculos que têm lugar na outrora mais formosa vila dos Açores.

Ah! Mas não se esqueça de distribuir fatos de neve à malta pois a pista de gelo assim o obrigará e a ASAE não brinca em serviço!

Despedimo-nos com mais uma pérola, divirtam-se: “exijo a liberalização do espaço aéreo dos Açores e depois disso se a Sata tiver asas para voar, que voe, se não tiver, que fique no chão”.