Hiperglicemia - Excelente recomendação

O crepúsculo (poente) acontece cada vez mais cedo, as árvores já deixam cair as suas primeiras folhas, a escola já ameaça abrir, a Maré de Agosto já foi e o FCP já começou a ganhar jogos todos os domingos outra vez. Mas não fique triste (pronto os supostos 6 milhões até podem ficar, mas só um bocadinho) pois é já agora em Setembro que será anunciado o vencedor do prémio Capitão Moura. Esses são os nossos preferidos:

- António Perreira – o Wally Português.

- Nuno Parreira – Ultra copos - "Ai o que o álcool faz, o que o álcool faz, o que o álcool faz, a este pobre rapaz".

- Vítor do Poste – aquele poste (ou pádefilet para os micaelenses) é o sonho que qualquer árbitro assistente.

- Sr. Toneca – ai se não fosse aquele desvio de olhar, mas valeu bem a pena!

Sabemos que muita gente não aprecia o Liga dos Últimos – dizem que é uma espécie de montra do pior do país. António Barreto, conhecido sociólogo, autor do excelente programa Portugal um retrato social, é um dos defensores dessa teoria.


Agora perguntamos nós: não será essa a verdadeira imagem do país ou essas pessoas foram todas inventadas pela equipa do Liga dos Últimos? O investimento no betão, no turismo de massa em detrimento da educação está a dar os seus frutos. Peçam responsabilidades aos políticos e afins, esses sim são os grandes criadores do Liga dos Últimos.

Mais, qual é a diferença entre alguns dos 13 candidatos ao prémio Capitão Moura e artistas como Luís Delgado, Rui Santos ou outros "opinadores", esses sim verdadeiros cromos! É que os candidatos sempre têm a desculpa do álcool ou de alguma insolação mais forte! E mesmo assim não têm a lata de ir para a TV opinar sobre tudo e mais alguma coisa e receber muito bem por isso! Como diria o Sr. Toneca: “toma lá para não seres guloso!”

1 comentário:

Anónimo disse...

A Liga dos Últimos é...um espectáculo.
É o retrato fiel do Portugal profundo! E ás vezes até do Portugal menos profundo, bem próximo das grandes cidades.
Se o programa tem algum pecado é dar a conhecer esse Portugal que não aparece nos telejornais, mas que existe.
É impressionante ver como por essas terreolas fora as pessoas ainda vão ao futebol, mesmo em campos pelados e lamacentos.
Por cá, temos relvados, sintéticos e... campos às moscas.
Porque será?