Açores Genial #4

ESPÍRITO SANTO

Abril de 2008

#4

Mais uma vez abre-se a caixa de Pandora, mais uma vez o misticísmo se precípita sobre nós, a introspecção daquilo que somos feitos e nos rodeia. O elevar magnífico da história e os factos que constituem o puzzle da nossa genialidade! Simplesmente Açores genial, a forma, o elevar mais nobre e real da nossa sociedade!

Espírito Santo nasceu do passado longínquo e faz parte do presente assíduo da sociedade açoriana! Pelo nosso povo renasceu o culto e foi se expandido por outros países juntamente com emigração!

“Os Açores, e as comunidades de origem açoriana, constituem assim os últimos redutos onde as doutrinas de Joaquim de Fiore sobrevivem, e, a julgar pelo recrudescer dos Impérios do Divino Espírito Santo, mantêm todo o seu vigor”

Acendendo a esse link teremos uma visão geral de onde nasceu, o significado, a importância desse culto e por onde ele se expandiu… Pois o complexo e emaranhado de questões que prendem esse assunto não pode ser exposta em poucas palavras. Convido-os a dar uma vista de olhos, não se irão arrepender!

Em jeito de reflexão temos, provavelmente e como mais-valia da nossa terra, uma tradição quase endógena e como uma cauda de cometa que deixa a sua marca em alguns recantos do nosso actual mundo. Cabe a todos nós fazer alguma coisa por ela. Será que seria um bom chamariz? Essa tradição secular poderá chamar turistas em época mais baixas. Uma famosa procissão de tabuleiros como Tomar! E pensamos nós muito giro, muito belo, fantástico engraçado. Será que mesmo nós damos o valor que merece? Ou achamos uma tradição pimba desagregada do futurismo moderno.

Por outro lado quando não é na nossa rua até e bem fixe. Como uma vez em Santa Maria que comi as famosas sopas de espírito santo na não menos famosa maré de Agosto! Penso que seria magnífico na cabeça de quem nos visita, entrar nas salas, de mesas postas, serem servidos brindar, cantar… E como tal se o isolamento do mar é pródigo, e os preços das viagens são aqueles que sabemos…

Mas como Roma e Pavia não se fizeram num dia, há que começar a casa pelo chão e criar as condições para catapultar todas essas tradições seculares, preserva-las e mostra-las com pompa e circunstância a quem nos visita. E naturalmente se tivermos a casa organizada faremos boa figura. Não quero dizer com isso que temos de as profanar. Não esquecer nunca o seu forte cariz religioso. Que culmina com alegria das nossas gentes e da festa da fartura e de boas conversas a mesa e muita alegria.

Divagar eis a funcionalidade do sonho e do optimismo, para optimizar os nossos pedacinhos de terra no meio de atlântico plantados! Simplesmente valorizar o que e nosso, as nossas gentes, tradições, história e costumes. Açores Genial